Monasto – O azeite de oliva extravirgem oriundo de azeitonas cultivadas ao som de música clássica – Por Glorinha Cohen
“O Magadu Olival é o único do mundo, em produção, com música clássica
para as plantas e hoje, em Minas Gerais, já temos um bananal e um cafezal que
também adotaram este método”.
Se você é daqueles que só aprecia azeite extravirgem importado e acha que os melhores são produzidos em países como a Espanha ou Portugal, por exemplo, está por fora da realidade. Aqui mesmo no Brasil, mais precisamente na Fazenda Santa Helena, em Maria da Fé, Minas Gerais, existe o Magadu Olival que produz o azeite extravirgem Monasto, um dos melhores do país e já conhecido mundo afora pelos inúmeros prêmios que tem conquistado em concursos realizados em países como Estados Unidos, França, Itália, Israel e Grécia, apenas para citar alguns deles.
Preparado com variedades alberquinas, koroneiki e grapolo, o Monasto possui sabor intenso e frescor proporcionado pelo azeite jovem, sendo ideal para ser usado nas saladas de folhas amargas, molhos de tomate, pizza, carnes grelhadas, queijos maduros e queijos azuis.
Talvez você já tenha conhecimento de tudo isto, mas será que sabe que as oliveiras são cultivadas ao som de música clássica emitida, durante todo o dia, através de 60 caixas espalhadas pelo Magadu Olival, com instalação subterrânea? Este método pouco convencional foi adotado por Rosana Chiavassa, produtora do azeite Monasto, sob a supervisão do musicoterapeuta Luis Leão, que estuda a influência da música sobre as plantas.
“Quando a gente chegou aqui, as árvores não estavam bem tratadas. E, para mim, colocar música seria um afago, uma forma de cuidar melhor delas, e o resultado logo se viu na produção das oliveiras. O Magadu Olival é o único do mundo, em produção, com música clássica para as plantas e hoje, em Minas Gerais, já temos um bananal e um cafezal que também adotaram este método”, disse Rosana, uma das mais destacadas advogadas da área da Saúde que, em 2019, resolveu também se tornar empresária rural. Ativa como ela só, colocou literalmente a “mão na massa” e aprendeu a lidar com equipamentos, adubos, materiais para colheita e tudo o mais que fosse inerente à nova empreitada. E, diga-se de passagem, alcançou o mesmo sucesso que sempre pautou seu caminhar profissional. Dentre outras conquistas, Rosana foi responsável pela abertura das áreas de Direito da Saúde e Direito da Saúde Pública e, na década de 90, pela impetração da primeira liminar brasileira contra uma operadora de Saúde, atuando ainda em diversas comissões da OAB/SP e Conselho Federal.
“Esse azeite de novembro de 2020 começou a ganhar o mundo e conquistamos a única Medalha de Ouro do Brasil, em NY, de azeite delicado, como também a medalha de Ouro na Grécia e França. Em fevereiro de 2022, a 3º colheita e mais 4 medalhas de ouro, Israel, Istambul, Itália e NY”.
Seu interesse pelas oliveiras começou em 2010 durante viagens pela Turquia e Itália, ficando Rosana encantada pelas suas idades, oponências, o papel na história e simbolismo.
“Em 2018 tive uma vivência de quase um ano, dentro de um Olival. Até então sequer sabia que existia Olivicultura no Brasil e muito menos que havia uma cidade chamada Maria da Fé, em MG, onde ocorreu a primeira extração não comercial de azeite do Brasil. A vivência terminou e ficar sem as oliveiras estava sendo um problema. Precisava ter as minhas e acabei caindo dentro de Maria da Fé, em um olival pronto. Era abril de 2019. Em 10 meses escolhi o nome Monasto, a garrafa, tampa e o rótulo e, em fevereiro de 2020, tive a primeira colheita. Esse azeite de novembro de 2020 começou a ganhar o mundo e conquistamos a única Medalha de Ouro do Brasil, em NY, de azeite delicado, como também a medalha de Ouro na Grécia e França. Em fevereiro de 2022, a 3º colheita e mais 4 medalhas de ouro em Israel, Istambul, Itália e NY”, relembra ela toda orgulhosa com o sucesso da sua empresa.
Atualmente Rosana se reveza entre seu escritório de advocacia e suas oliveiras, que visita nos finais de semana para se livrar do estresse paulistano.
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