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Claudio Lottenberg, Sergio Napchan, Oscar Jaroslavsky, Luiz Kignel, Sebastian Watenberg, Sidney Klajner, ex-embaixador Yossi Shelley, Miriam Vasserman, Bruno Zolko, Rodrigo Silveira, Conceição Gomes, Miriam Halfim, Isabel Sanson Portella, Elaine Pauvolid, Isadora Sinay, Jacques Fux, profs. Paulo Artaxo e Dan Yakir e Rafael Stern, dentre outros.


Presidente e diretores da CONIB participam de fórum internacional em Israel

O presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, e os diretores da instituição Sergio Napchan, Oscar Jaroslavsky, Luiz Kignel e Sebastian Watenberg, e o presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner, participaram neste domingo, 26 de fevereiro, do Global Coalition for Israel, um fórum promovido pelo governo israelense para as comunidades judaicas da diáspora. O evento foi organizado pelos Ministérios israelenses das Relações Exteriores e da Diáspora.

Delegações de vários países da Europa e da América Latina participaram do encontro e coube à delegação brasileira falar sobre questões relacionadas à comunidade judaica e ao atual momento político do País. “Houve troca de informações e o debate foi muito enriquecedor”, pontuou Luis Kignel, que também representou a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp). Andre Lajst, do StandWithUs Brasil, também integrou a delegação brasileira.

Por razões políticas internas, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não pôde comparecer, mas participou por vídeo do encontro, dando as boas vindas aos participantes. A delegação brasileira manteve contatos com o ex-consul no Brasil Alon Lavi e com o ex-embaixador Yossi Shelley.


Comunidade judaica mostra sua solidariedade com a população do Litoral Norte

Miriam Vasserman, Bruno Zolko e Rodrigo Silveira são recebidos por equipe da Defesa Civil e do Fundo Social de Solidariedade

 A vice-presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), Miriam Vasserman, juntamente com Breno Zolko, diretor da UNIBES e Rodrigo Silveira,  superintendente do Bazar  da Unibes, acompanharam nesta quarta-feira, 01 de março, a entrega das doações arrecadadas pela comunidade judaica, para ajudar os desabrigados e as vítimas das chuvas no Litoral Norte.

Dois caminhões da Unibes completamente lotados de roupas, colchões, água e mantimentos foram entregues na Sede do Fundo Social de Solidariedade (FUSSP), na região do Jaguaré.

“A ação foi coordenada pelo Projeto Ezrá da Fisesp, que atua em situações de emergência, catástrofes e tragédias,  que surgiu em 2022 por iniciativa do presidente da entidade, Marcos Knobel e do presidente Executivo, Ricardo Berkiensztat. Seus integrantes agiram rapidamente, mobilizando  grande parte da comunidade judaica através das redes sociais. Foram arrecadadas mais de 40 toneladas de doações para a Defesa Civil. Além dos dois caminhões que entregamos hoje, ainda há mais dois a serem entregues”, destacou Miriam Vasserman.

“A comunidade judaica rapidamente se solidarizou com toda a população do Litoral Norte, vitimizada   por essas grandes chuvas que atingiram a região. Além de arrecadar fundos para alimentos e mantimentos, tivemos a presença de voluntários no local colaborando com ajuda médica e humanitária” concluiu o presidente da Fisesp, Marcos Knobel.


VI Encontro Mulher, Poder e Democracia

Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres e tendo como tema Tempo de Reconstruir,  o CCJF – Centro Cultural Justiça Federal realizou no Rio de Janeiro no  último dia 7 de março o  VI Encontro Mulher, Poder e Democracia abordando mulheres e arte em geral. A mesa foi composta por Conceição Gomes, Miriam Halfim, diretora teatral,  Isabel Sanson Portella, curadora do Museu da República, e Elaine Pauvolid (mediação).

Trata-se de um evento que já virou tradição no CCJF, instituição cuja missão é promover a justiça social e a cidadania, reconhecendo e difundindo as diversas formas de manifestação cultural, garantindo acesso e voz a todos os públicos.

Miriam Halfim falou sobre sua trajetória profissional, destacando seu trabalho de teatro de inclusão que faz pelo nordeste e as palestras sobre teatro e Shakespeare, com personagens ao vivo, que ela realiza em parceria com um figurinista premiado, que vai a caráter. “A mais recente é uma dramatização sobre A Relíquia, de Eça de Queiroz, na qual ele vem caracterizado de TITI, senhora Patrocínio da Neves. Levamos ao Salão Ler, a academias e escolas públicas estaduais”, explica Miriam.

A programação do CCJF envolve todo o mês de março e traz filmes, leituras dramatizadas, mesas redondas sobre mulheres encarceradas, em situação de rua, mulheres em cena, etc.


Jacques Fux lança “Herança” no Museu Judaico de São Paulo

Com direito à uma conversa com a pesquisadora em estudos judaicos Isadora Sinay, o mineiro Jacques Fux lançou esta semana (9 de março) no Museu Judaico de São Paulo o livro “Herança” – Maralto.Editora.

A obra, nascida de pesquisas de pós-doutorado quando o autor trabalhava na Universidade de Harvard com o trauma geracional, surgiu a partir dos diários de crianças que estiveram em campos de concentração e nela Jacques Fux relata os sofrimentos com o Nazismo das personagens Sarah, Clara e Lola, que representam diferentes gerações de uma mesma família.

Jacques Fux é ficcionista, ensaísta e tradutor. Graduado em Matemática e mestre em Computação, tem doutorado em Literatura Comparada pela UFMG e pela Université de Lille (França). Foi pesquisador na Universidade de Harvard de 2012 a 2014.

É autor dos romances Antiterapias, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura, Brochadas, Prêmio Nacional Cidade de Belo Horizonte, Meshugá, vencedor do Prêmio Manaus, e Nobel; dos ensaios Literatura e Matemática, vencedor do Prêmio Capes e finalista do APCA, Georges Perec e Ménage literário; e dos infantis O enigma do infinito, Selo Altamente Recomendável FNLIJ e finalista do Jabuti, e Um labirinto labiríntico, vencedor do Prêmio Paraná Digital.

Seus livros e contos já foram publicados na Itália, no México, no Peru, em Israel, nos Estados Unidos e na França.


O que se sucede na Amazônia interessa muito a Israel

Auditório do Instituto Weizmann de Ciências lotado em uma palestra sobre as mudanças climáticas na Amazônia proferida pelo Prof. Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP).

A palestra do brasileiro Prof. Paulo Artaxo da Universidade de São Paulo (USP), que abordou a pesquisa e situação atual da Amazônia, lotou o auditório. Pesquisadores de diversos departamentos do Instituto Weizmann de Ciências, participaram de um think tank responsável por incluir cientistas em ministérios do governo (Programa “Interface”), além de membros da comunidade de pesquisadores brasileiros em Israel.

A palestra, realizada a convite do Prof. Dan Yakir, do Departamento de Ciências da Terra e Planetárias, despertou profundo interesse e curiosidade, e mostrou o quanto a boa ciência surge através de ampla cooperação internacional e multidisciplinar.

“É sempre um prazer compartilhar o nosso trabalho em um Instituto de tamanha importância e excelência, como o Weizmann. Ciência de ponta se faz com parcerias e colaborações locais, nacionais e internacionais, e é exatamente o que o Brasil tem buscado fazer” – expressou o prof. Artaxo que é considerado um dos cientistas do Brasil mais influentes e mais citados mundialmente.

Com uma vasta produção científica na área da física, o Prof. Artaxo concentra seus interesses em temas do meio ambiente (especialmente amazônico), mudanças climáticas/aquecimento global e poluição do ar. Ele faz parte de oito painéis científicos internacionais, destacando-se o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), tendo recebido com toda a equipe do IPCC o Prêmio Nobel da Paz em 2007. O Professor Paulo Artaxo foi “lead-author” de capítulo do relatório que apresenta as bases físicas do sistema climático global.

O pesquisador brasileiro Rafael Stern, PhD no departamento de Geociências do Instituto Weizmann, que vive em Israel há 7 anos e trabalha no Ministério da Agricultura de Israel através do Programa Interface, destacou: “O Paulo inspirou pesquisadores israelenses e de diversos outros países a buscar soluções amplas para o debate climático, comunicação da pesquisa para o público geral, aplicação em decisões, e lidar com desafios, como o negacionismo climático.”