Em evidência – gente que acontece e faz acontecer
Eugenio Luiz Cauduro, Claudio Lottenberg, Daniel Biaslki, Marcos Knobel, Ricardo Berkiensztat, Gaby Milevsky, Sérgio Simon, Laura Feldman, Rabino Ruben Sternschein Vera Helena, Teresa Cristina, Ana Cláudia e Jayme Vita Roso, Elisa Nigri Griner, Juliana Rosenthal, Dan Stulbach, Leandro Karnal, vereadores Cris Monteiro e Fábio Riva, Jacob Klintowitz, Mariza de Aizenstein, Marcos Knobel e Luiz Kignel, dentre outros.
EUGENIO LUIZ CAUDURO É A PERSONALIDADE DA ENGENHARIA ESTRUTURAL 2023
O homenageado pela ABECE com o título de “Personalidade da Engenharia Estrutural 2023” foi o eng. Eugenio Luiz Cauduro. A reverência foi feita no dia 5 de outubro de 2023, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo (SP), no ENECE 2023 – 26º Encontro Nacional de Engenharia e Consultoria Estrutural.
Engenheiro civil formado em 1968 pela Universidade de Taubaté, divulgador de tecnologia, executor ou especificador de serviços de protensão em mais de 1.000 obras, atua no mercado de protensão em Obras de Arte Especiais como Pontes e Viadutos, Usinas Hidrelétricas, Edifícios Comerciais e Residenciais, Silos, Reservatórios, Pisos Industriais e Comerciais, além de presença na área de Recuperação e Reforço de Estruturas. Pesquisou nos Estados Unidos e trouxe para o Brasil a tecnologia de protensão não aderente com cordoalhas engraxadas e plastificadas e a divulgou em inúmeros congressos, faculdades, órgãos de projetos de engenharia, escritórios de projetistas estruturais, construtoras.
Foi gerente da filial São Paulo/Sul do Brasil, da STUP – Sociedade Técnica para Utilização da Protensão (Processos Freyssinet) S/A de 1975 a 1985, quando assumiu a gerência de obras da Protende Serviços de Engenharia de Protensão S/A. Ainda em 1985, foi gerente de produto e desenvolvimento de mercado da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira S/A, sendo que, em 2005, quando a empresa passou para a nova denominação ArcelorMittal Brasil, passou a responder pela consultoria e treinamento de gerentes e força de vendas da Construção Civil, especialmente em concreto protendido, função que exerceu até 2020. É associado da ABEVE desde 2009 e diretor da Cauduro Consultoria (Protensão – Tecnologia em Edifícios – Construção Civil).
O título de Personalidade da Engenharia Estrutural que acaba de receber é uma homenagem conferida anualmente pela ABECE a grandes profissionais da área em reconhecimento à sua dedicação ao exercício da profissão e pela sua contribuição ao engrandecimento da engenharia estrutural brasileira.
Fonte: https://site.abece.com.br/eugenio-luiz-cauduro-e-a-personalidade-da-engenharia-estrutural-2023/
CIP REALIZA SHABAT PELA PAZ COM A PRESENÇA DE CÔNSULES
DE 20 PAÍSES E LIDERANÇAS JUDAICAS
Com a presença dos cônsules de 20 países, e das principais lideranças judaicas de São Paulo, a Congregação Israelita Paulista (CIP) realizou na sexta-feira, 20 de outubro, um Cabalat Shabat em solidariedade às vítimas dos ataques terroristas perpetrados pelo Hamas contra Israel e pela paz no Oriente Médio.
O evento, que lotou a Sinagoga da CIP, e contou com outras centenas de pessoas que assistiram online, teve a presença dos cônsules da Alemanha, Armênia, Bélgica, Canadá, Coréia, Estados Unidos, Ilhas Marshall, Israel, Japão, Lituânia, Luxemburgo, Moçambique, Moldávia, Myanmar, Namíbia, Paraguai, Republica Dominicana, Republica Tcheca, Suécia, Ucrânia e Uruguai .
A diretoria da CONIB, FISESP, Hebraica e Museu Judaico de São Paulo, representadas por Claudio Lottenberg, Daniel Biaslki, Marcos Knobel, Ricardo Berkiensztat, Gaby Milevsky e Sérgio Simon, seguraram, excepcionalmente, os rolos da Torá, como no dia mais solene e sagrado do ano, numa reza extraordinária pela paz em Israel e em toda região.
Com um discurso que acabou viralizando nas redes sociais, a presidente da CIP, Laura Feldman, chamou a atenção para os diversos atentados que já ocorreram no Século XXI e de como todos foram reconhecidos como terroristas e condenados pelo mundo, e de como as reações são diferentes quando os ataques são contra Israel.
“Vidas importam, “mas não a vida dos judeus”. A mídia não tolera o racismo, a misoginia, a xenofobia e os ataques aos homossexuais. Mas a mídia tolera o antissemitismo. Os judeus, minoria considerada “privilegiada, branca,” não são dignos de compaixão ou humanismo, mas de condenação por simplesmente serem judeus”, destacou Laura.
Ao final da cerimônia os cônsules foram chamados para acompanhar o canto do salmo 122:7: haja paz na força”, explicado pelo Rabino Ruben Sternschein como “uma força para se fazer e manter a paz. “É hora de mantermos a nossa humanidade e a de todos os que foram chacoalhados pelas atrocidades mais cruéis após o Holocausto. Para isso, devemos evitar qualquer distração como as análises geopolíticas ou militares e qualquer discussão sobre narrativas históricas. Reforçamos nosso compromisso com a santidade da vida”, frisou o Rabino.
JAYME VITA ROSO É HOMENAGEADO
Almoço no Dell’Art Ristorante, em São Paulo, e encabeçado pelas filhas Vera Helena, Teresa Cristina e Ana Cláudia brindou a chegada dos 90 anos do advogado Jayme Vita Roso, reunindo toda família (foto). Antes ele, que é nome dos mais expressivos no mundo jurídico do País, já havia sido surpreendido por uma homenagem feita por antigos colaboradores do seu escritório, dentre os quais atuais desembargadores e juízes. Merecidamente, diga-se de passagem.
ATO DE SOLIDARIEDADE A ISRAEL CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DA B’NAI B’RITH SÃO PAULO
O evento, que reuniu em São Paulo milhares de pessoas e foi organizado pelos Evangélicos, não era apenas de solidariedade às vítimas israelenses que perderam a vida no bárbaro e terrível atentado, mas também de apoio a Israel, seu direito a se defender e contra o terrorismo. Entre os presentes, Elisa Nigri Griner e Juliana Rosenthal.
DAN STULBACH RECEBE O HISTORIADOR LEANDRO KARNAL NO PROJETO DIÁLOGOS 2023
Leandro Karnal e Dan Stulbach com a equipe da CIP
Dando continuidade ao Projeto Diálogos 2023, a Congregação Israelita Paulista (CIP) e o Ministério da Cultura realizaram na terça-feira, 24 de outubro, um debate reunindo o ator Dan Stulbach e o historiador Leandro Karnal, que lotou o Teatro da FAAP.
O início da noite foi marcado por um momento de profunda empatia e solidariedade. Laura Feldman, presidente da CIP, subiu ao palco e convidou todos os presentes a participarem de um minuto de silêncio em homenagem à paz e em respeito às vítimas do terrorismo em Israel. Laura expressou a sensibilidade da CIP como uma instituição judaica e destacou o apoio às vítimas, tornando o evento ainda mais significativo.
Com interpretação em Libras e esta edição do Projeto Diálogos teve como tema central “História e Verdade: Podemos Confiar nos Fatos?” e foi conduzida com maestria e bom humor pelo multifacetado ator, diretor, apresentador e radialista Dan Stulbach.
Leandro Karnal, autor de best sellers e um dos mais renomados intelectuais do país, conduziu a plateia por uma viagem de reflexão profunda. Utilizando trechos da Bíblia e obras de autores consagrados, ele instigou o público a refletir sobre questões como a verdade pessoal e a verdade absoluta, a diferença entre ser e parecer, a existência de argumentos contra fatos, o significado de crenças e evidências, e a busca da verdade nos âmbitos religioso e científico.
Karnal provocou o pensamento crítico ao questionar: “Eu não acredito na transparência do olhar sobre mim ou sobre os outros. O olhar puro e transparente pressupõe uma essência e uma capacidade que eu acredito que não sejamos portadores. Eu não poderia olhar para mim, porque não tenho uma essência e nem sou permanentemente algo. Eu sou uma soma de muitas coisas e posso ter, sobre mim, opiniões muito variadas e distintas. Portanto, meu conselho é para que cada um foque em si mesmo e não se preocupe com os outros”.
Stulbach, por sua vez, encerrou o debate com uma reflexão enriquecedora: “A verdade é um assunto sempre interessante, atravessando os tempos. Foi extremamente enriquecedor ver como Karnal sempre tem respostas prontas e fundamentadas para tudo.”
Foto: Fabi Koren
SÃO PAULO CRIA O DIA DO COMBATE AO ANTISSEMITISMO E FASCISMO
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou recentemente, em primeira votação, um projeto de lei que merece ser aplaudido de pé. De autoria dos vereadores Cris Monteiro (Novo) e Fábio Riva (PSDB), a iniciativa estabelece o dia 9 de novembro como o “Dia do Combate ao Antissemitismo e Fascismo” no calendário de eventos do município. Essa data foi escolhida com base em um evento sombrio da história mundial, a “Noite dos Cristais”, que ocorreu em 9 de novembro de 1938 na Alemanha nazista.
Essa decisão reflete a conscientização dos vereadores sobre a importância de recordar, educar e condenar o antissemitismo e o fascismo, promovendo uma sociedade mais justa e tolerante.
A iniciativa não apenas honra a memória das vítimas da intolerância, mas também serve como um lembrete constante de que o ódio e o preconceito não têm lugar em nossa sociedade.
A “Noite dos Cristais” testemunhou ataques generalizados a judeus na Alemanha, com sinagogas incendiadas, lojas saqueadas e inúmeras vidas perdidas. A crueldade desse evento, que foi o pontapé inicial do odioso Holocausto nazista, é um lembrete contundente do que acontece quando a intolerância e o ódio são permitidos a prosperar.
Esperamos que esse projeto de lei seja ratificado sem demora e que se torne um exemplo inspirador para outras cidades e estados do Brasil.
II SIMPÓSIO NACIONAL CANDIDO PORTINARI: UM OLHAR TRANSDISCIPLINAR
O crítico de arte Jacob Klintowitz será um dos palestrantes do II Simpósio Nacional Candido Portinari, a ser realizado entre os dias 30 de novembro a 2 de dezembro na cidade de Brodowski/SP, no Museu Casa de Portinari. Discorrerá sobre “Candido Portinari. Fragmentos memorialísticos da beleza pressentida”.
O II Simpósio Nacional Candido Portinari, é um evento de caráter acadêmico que visa aprofundar o entendimento sobre a obra e o legado do notável pintor Candido Portinari. Este simpósio representa a continuação dos esforços para a preservação e democratização da rica contribuição de Portinari para a arte e história brasileira.
Candido Portinari, um dos mais influentes artistas brasileiros do século XX, dedicou-se a retratar a complexidade e a pluralidade do Brasil por meio de sua obra. Sua influência na história da arte nacional e internacional é inegável, e o II Simpósio Nacional Candido Portinari se propõe a aprofundar a compreensão de seu legado artístico.
INSTALAÇÃO NO PARQUE DA INDEPENDÊNCIA EM APELO ÀS CRIANÇAS
SEQUESTRADAS PELO HAMAS
O gramado do Parque da Independência (Rua dos Patriotas, 100) recebeu neste Domingo, 29 de outubro uma instalação com mais de 30 ursos de pelúcia representando as crianças sequestradas e todos os que estão em poder do grupo terrorista Hamas desde 07 de outubro.
Mariza de Aizenstein e Elisa Nigri Griner, Diretoras da Federação Israelita de São Paulo, explicam que o grupo de mulheres voluntárias estavam comovidas por conta das 30 crianças e bebês sequestrados. “Resolvemos nos unir numa ação voluntária e replicar o protesto que está acontecendo mundialmente para pedir que devolvam nossos reféns. Uma luta, uma guerra, é uma coisa já terrível. Mas sequestrar crianças e bebês do colo de seus pais não é admissível. Estamos destruídas e queremos nossos reféns de volta. Esse é o nosso protesto”, comentou Mariza.
“Temos 30 crianças, há mais de 20 dias, sequestradas pelo grupo terrorista Hamas. Então esse ato é um apelo para o mundo, para que olhem por essas crianças e por todos os mais de 200 sequestrados que estão nas mãos do Hamas. Esse é um apelo de mães, avós e toda uma comunidade ”completou Elisa.
A iniciativa partiu de um grupo de mães e contou com o apoio da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e do Stand With Us Brasil, em apelo às crianças e a todos os sequestrados pelo grupo terrorista Hamas.
Em dado momento os presentes deram as mãos para cantar o hino de Israel e escutar as palavras do Presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Marcos Knobel e do diretor da Conib, Luiz Kignel: “Estamos nesse evento por duas motivações, a primeira é não esquecer dos reféns que estão presos pelo grupo terrorista Hamas, na faixa de Gaza, tirado das suas famílias. Estamos aqui, também, para lembrar dos 260 jovens assassinados na festa e os mais de 1400 assassinados pela simples condição de serem judeus. E, também, estamos aqui para dizer aos antissemitas que somos um povo único e não vamos desistir da nossa identidade judaica. O que mais irrita o antissemita é não entende como nós, judeus, ainda existimos. Como a gente persiste, a par de todas as adversidades. Nossa função é estarmos aqui unidos em prol de um Estado de Israel livre e soberano. E fazemos isso, enquanto judeus brasileiros. De nos orgulharmos do país que nos acolheu e pedir apoio ao Estado de Israel pelo direito de se defender e pelo direito de exercer a sua soberania. O nosso maior exemplo, é o exemplo de paz. Nós não nos unimos para falar mal de ninguém, mas para falar bem de Israel e de sua autodefesa. Nós queremos paz e somos contra o terror. Seguimos juntos!”, concluíram.
Crédito fotográfico: Nadia Szajubok
