Maldade extrema na selvageria do Hamas – Por Glorinha Cohen

É impossível  não se sensibilizar com aquelas cenas horripilantes de crianças mortas da pior forma possível,  bebês com suas cabeças cortadas,  mulheres   violentadas, idosos assassinados, civis  queimados vivos, centenas de jovens covardemente mortos a tiros num festival de música e,  no ápice da maldade, um bebê sendo colocado vivo num forno doméstico enquanto a mãe era estuprada e agonizava, ou aquela outra que teve sua barriga aberta enquanto o terrorista retirava e esmagava o feto.  

Cônsul Geral de Israel Rafael Erdreich e André Lajst, presidente executivo da StandWithUs Brasil

Um filme sem censura de 43 minutos do Serviço de Imprensa do Exército israelense e compilado a partir de diversas fontes, incluindo imagens de câmeras corporais usadas pelos próprios terroristas do Hamas durante a invasão de 7 de outubro, bem como tiradas de câmeras de vigilância e mídias sociais. O material  foi apresentado em São Paulo na coletiva de imprensa realizada quarta-feira(1/11) pelo Consulado Geral de Israel,  StandWithUs Brasil e  Federação Israelita do Estado de São Paulo – Fisesp.

A imprensa pôde anotar e relatar o conteúdo apresentado, e dois links, de vídeos de 2 e 10 minutos com imagens inéditas de selvageria personificando o próprio mal num verdadeiro filme de terror, foram divulgados após o evento e aqui estão para serem acessados, se você tiver estômago para isto:

 

Versão curta (2 minutos):

https://drive.google.com/file/d/1p8N7TrqhRh2XGuz1MoyuuBPekjcQAXmT/view?usp=sharing

Versão estendida (10 minutos): https://drive.google.com/file/d/11xrp7ALAUy3wotGmbUXvVp3zqJ2VK1HD/view?usp=sharing

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O Brasil foi o terceiro país no mundo a ter acesso a esse material inédito: até então, a filmagem só havia sido mostrada em exibições especiais das Forças de Defesa Israelenses (IDF) em Jerusalém e em Nova Iorque.

É impossível  não se sensibilizar com aquelas cenas horripilantes de crianças mortas da pior forma possível,  bebês com suas cabeças cortadas,  mulheres   violentadas, idosos assassinados, civis  queimados vivos, centenas de jovens covardemente mortos a tiros num festival de música e,  no ápice da maldade, um bebê sendo colocado vivo num forno doméstico enquanto a mãe era estuprada e agonizava, ou aquela outra que teve sua barriga aberta enquanto o terrorista retirava e esmagava o feto.  Isto  apenas para citar alguns dos horrores vividos por israelenses quando os terroristas do Hamas conseguiram invadir e tomar várias aldeias e kibutzim, bem como várias bases militares e postos avançados, infiltraram-se nas cidades de Sderot e Ofakim e começaram a dirigir-se para a cidade de Be’er Sheva.

Sob a cobertura de uma enorme barragem de foguetes lançada contra cidades, vilas e aldeias israelenses nas primeiras horas daquele sábado, mais de mil terroristas liderados pelo Hamas infiltraram-se simultaneamente em Israel a partir de Gaza por terra, mar e ar em vários locais.

Com ordem para matar todos israelenses que encontrassem, levando 242 reféns para serem usados como moeda de troca e cujo paradeiro até agora não se sabe, os terroristas atacaram toda a região durante muitas horas, durante as quais, tomados por uma maldade extrema,  cometeram as atrocidades acima mencionadas numa escala nunca vista desde os acontecimentos do massacre do Estado Islâmico (ISIS) em Sinjar, em 2014. Segundo divulgado na coletiva, “as provas encontradas no local, a documentação captada pelas câmaras pelos próprios terroristas e pelas câmaras de segurança, sobreviventes e outras fontes, bem como os testemunhos dos sobreviventes, documentam uma história horrenda de agressores desprovidos de qualquer resquício de humanidade”.

O que causa estranheza é o porquê  dessas imagens não estarem sendo mostradas pela grande mídia, quando bem sabemos que ela quase sempre se alimenta de tragédias como essas. Os canais de TV e os principais jornais têm até publicado matérias a respeito, mas geralmente sem nenhuma imagem ou, quando muito, com a menos estarrecedora possível, se é que é possível nos expressarmos assim.

Como bem argumentou o jornalista português Miguel Granja em sua matéria “Se isto é um povo” (vide nesta edição, na página Especial), será que  “o sofrimento judaico não pode ser visto nem exposto em público, não há nenhuma mãe à espera da menina israelita e  todas as mães à espera em casa e em agonia são palestinianas?”

Oportuno aqui também abordar o caso das ambulâncias que Israel bombardeou e que estavam sendo usadas para transportar armas e membros do Hamas para o Egito naquelas saídas de ajuda humanitária pois, como já foi sobejamente provado, tudo que sai da Faixa de Gaza é controlado pelo grupo terrorista.

Neste contexto também, inegável e triste notar que a grande mídia pendeu mais uma vez para o lado palestino e veladamente ou não, de pronto condenou Israel sem se ater à verdade dos fatos. E  para corroborar o que digo, dias atrás, ao ligar  a  televisão, presenciei uma âncora da CNN Internacional derramar lágrimas ao ouvir um jornalista palestino comentar o episódio das ambulâncias sem sequer mencionar o lado de Israel, numa verdadeira falta de profissionalismo por quem deveria ter como premissa a verdade imparcial de suas informações.

É de se esperar que aqueles que detém o poder da comunicação possam ser mais abrangentes na apresentação dos fatos, apesar da complexidade profunda desta lamentável fase em que vivemos.  É de se esperar que todas as pessoas de bem entendam que chegou  a hora, mais do que nunca,  de se unirem e apoiarem aqueles que dão suas vidas e lutam contra o terrorismo, esta praga mundial que pode alcançar qualquer um de nós, sem exceção e a qualquer momento.

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