22 DE JANEIRO: COMUNIDADE PERDE DUAS PESSOAS NOTÁVEIS: PROF. JOSÉ MIGUEL NIGRI E ANTONIO HENRIQUE CUNHA BUENO

Faleceu no Rio de Janeiro, no último dia 22 de janeiro, o Prof. José Miguel Nigri, pessoa das mais queridas e que marcou a vida de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

Ele era irmão de Salim Nigri, radicado em São Paulo, e professor de obstetrícia da carioca FMC – Faculdade de Medicina de Campos. Em novembro do ano passado foi homenageado pela Turma FMC 1973 por seu trabalho e dedicação.

Sobre ele disse o amigo Júlio Carvalho em artigo publicado dia 30 de janeiro no Jornal da Região: “Nigri sempre foi um fiel seguidor da religião judaica, todavia jamais foi um radical, sabendo conviver e dialogar serenamente com pessoas de diversos credos”.

Em São Paulo e no mesmo dia, falece Antonio Henrique Bittencourt Cunha Bueno, aos 74 anos, em razão de problemas renais que ele enfrentava há vários anos. Filho de Edy e Antônio Sylvio Cunha Bueno, estudou Economia na Universidade Mackenzie, mas nunca atuou como economista e fez carreira brilhante na política, iniciada aos 21 anos como vereador, o mais jovem do Brasil. Foi Secretário de Cultura no governo Paulo Maluf, presidiu o diretório estadual do PDS e desempenhou papel crucial em eventos políticos significativos, como a votação da Emenda Dante de Oliveira em 1984 .

Sua atuação na política também foi reconhecida internacionalmente e em 1987 foi admitido à Ordem do Infante D. Henrique por Mário Soares, presidente de Portugal.

Cunha Bueno foi um grande amigo da comunidade judaica, apoiando-a em inúmeros momentos importantes.

“Como um parlamentar como ele nos faz falta! Ainda mais em tempos sombrios como este que estamos vivendo. Perdemos um ser humano único”, lamentou em nota a B’nai B’rith do Brasil.

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