IMPORTANTE. É PRECISO SABER

– Governador Claudio Castro assina adesão do RJ à definição de antissemitismo da IHRA

– Conib oficia MP e universidade do Ceará por antissemitismo em prova de vestibular


Governador Claudio Castro assina adesão do RJ à definição de antissemitismo da IHRA

Em um momento histórico para a comunidade judaica do Estado do Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro assinou a Declaração de Adesão do Estado do Rio de Janeiro à Definição Funcional de Antissemitismo da Aliança Internacional para Lembrança do Holocausto (IRHA), em uma cerimônia no Palácio da Guanabara, nesta sexta-feira (3 de maio).

Junto ao governador, os presidentes da Confederação Israelita do Brasil (CONIB), Claudio Lottenberg, da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), Alberto David Klein, e Hana Nusbaum, coordenadora do Centro de Educação e Memória do Holocausto da StandWithUs Brasil, assinaram o documento.

Por essa definição da IHRA, entende-se que: “O antissemitismo é uma determinada percepção dos judeus, que se pode exprimir como ódio em relação aos judeus. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são orientadas contra indivíduos judeus e não judeus e/ou contra os seus bens, contra as instituições comunitárias e as instalações religiosas judaicas.”

O evento contou com a presença de mais autoridades, dentre eles, os deputados federais Pedro Paulo, Sóstenes Cavalcante, o Ministro Messod Azulay (STJ) e Anastasiya Litvinenko, Cônsul Econômico de Israel no Rio de Janeiro.

“Expressamos nossa gratidão ao governador pelo apoio contínuo e pela firme defesa dessa declaração de antissemitismo que é cara a Israel e ao povo judeu”, disse Alberto David Klein.

“O governo do Estado do Rio de Janeiro tem um avanço significativo ao entender, adequadamente, a legitimidade do pleito da comunidade judaica, porque ela representa, sim, uma adesão a um protocolo que fala sobre o holocausto, mas que fala, acima de tudo, sobre a intolerância. A intolerância não é algo que afeta só judeus, mas afeta a sociedade como um todo. Fico sensibilizado pela atitude do governador Claudio Castro”, diz o presidente da CONIB, Cláudio Lottenberg.


Conib oficia MP e universidade do Ceará por antissemitismo em prova de vestibular

A CONIB recebeu, consternada, a notícia de que foram aplicadas perguntas de cunho extremamente preconceituoso e abertamente antissemita na “Prova de Conhecimentos Gerais – 1ª Fase do Vestibular 2024.2” da UECE.

A resposta à questão 29 ofende e desumaniza, de forma flagrante e irreparável, a memória das vítimas do Holocausto, na medida em que normaliza as atrocidades cometidas contra o povo judeu pelo regime Nazista e aplica um cálculo de custo-benefício para avaliar o genocídio de 6 milhões de pessoas.

Já a questão 27 deturpa de forma maliciosa o texto bíblico sobre o êxodo do Egito, buscando apagar os laços milenares do povo judeu com a Terra de Israel. Como se sabe, Moises conduziu o povo Judeu à Canaã, Terra de Israel. A denominação “Palestina” surgiu muito tempo depois, no Império Romano, não guardando absolutamente qualquer relação com o contexto da questão apresentada. Frise-se que o povo judeu foi escravizado no Egito. Portanto, é verdadeiramente inconcebível utilizar o termo “elite judaica” ao se referir a um povo escravizado, que fugia da perseguição no Egito.

Por fim, a questão 35 foi construída de maneira tendenciosa e carente de respaldo histórico, distorcendo a definição de Sionismo e instigando preconceitos e estereótipos contra a comunidade judaica.

Assim, diante do absurdo desta situação, que pode configurar tanto ato ilícito quanto improbidade administrativa, a Universidade e o Ministério Público local serão oficiados pela CONIB e Sociedade Israelita do Ceará.


Presidente da CONIB diz que “versões enviesadas” sobre a guerra despertam “um sentimento antissemita latente em muitas pessoas”

Em declarações publicadas na Folha de S.Paulo, o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, disse que a divulgação de “versões enviesadas” de informações sobre a guerra em Gaza, feita pelo que ele chama de “uma parte grande da imprensa”, além de acadêmicos e intelectuais, desperta “um sentimento antissemita latente em muitas pessoas”.

“Essa onda antissemita deixa muito claro que o ódio ao Estado judeu, que muitos chamam de antissionismo, é simplesmente a versão contemporânea e mais palatável do antissemitismo. Críticas ao governo de Israel são naturais. Mas ser contra o Estado judeu é ser contra os judeus”, afirmou.

De acordo com Rony Vainzof, secretário da CONIB, os casos divulgados no relatório feito pela Universidade de Tel Aviv e pela ONG americana Liga Antidifamação (ADL) foram contabilizados por meio do canal de denúncias da organização e de um monitoramento de redes sociais. Vainzof afirma que foram consideradas inclusive “formas de antissionismo” como antissemitismo

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