Grandes Mentiras Sobre Israel – Por Robert Williams*
Original em inglês: Big Lies About Israel
Tradução: Joseph Skilnik
Uma fila de caminhões em Rafah, Egito, com ajuda, se prepara para entrar na Faixa de Gaza em 23 de março de 2024. (Foto de Ali Moustafa/Getty Images)
Durante meses, Israel refutou alegações difamatórias de fome em Gaza, ao passo que organizações internacionais, em especial a ONU e a UE, o Tribunal Internacional de Justiça e a grande mídia juntamente com ONGs como a Human Rights Watch, promoviam a falsa e maliciosa narrativa de que Israel estava causando fome em Gaza e até mesmo usando-a como uma “arma de guerra”. Israel até que poderia ter se poupado no empenho de guerra se fosse assim. Ninguém deu ouvidos.
“A fome”, afirmou o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, “está sendo usada como arma de guerra. Israel está provocando a fome.” Suas palavras vieram depois que um órgão afiliado à ONU, a Classificação Integrada da Fase da Segurança Alimentar (ICP), publicou um resumo especial em março, alegando que centenas de milhares de pessoas em Gaza já estavam passando fome e que em julho o contingente passaria de um milhão.
“A fome é iminente”, afirmou o IPC. “1,1 milhão de pessoas, metade da população de Gaza, está passando por uma catastrófica insegurança alimentar.”
O Tribunal Internacional de Justiça com base no relatório da IPC ordenou em 28 de março que Israel aumentasse o fornecimento de ajuda humanitária a Gaza . Por conseguinte Israel foi tomado por um dilúvio de indignação e ódio da comunidade mundial por supostamente causar a tal “fome”.
Em maio, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU afirmou, sem prova alguma, que havia “fome generalizada” em Gaza.
Agora, ficou claro que era tudo uma grande mentira. Não houve fome, não há fome e Israel não tem usado a fome como “arma de guerra”:
em seu relatório publicado em 4 de junho, a IPC da ONU concluiu que a fome não era nem mais “plausível” e que não havia “nenhuma evidência comprobatória”. A ONU também admitiu que até agora houve apenas 32 mortes em Gaza por desnutrição e 28 delas entre crianças menores de 5 anos. No entanto, ninguém, nem a ONU, nem o TIJ (Tribunal Internacional de Justiça), as ONGs ou todos os meios de comunicação que ampliaram e disseminaram as mentiras, admitiram que estavam errados. Muito pelo contrário, em 18 de junho, o New York Times, alegando que Gaza “está enfrentando níveis extremos de fome”, continuou espalhando a mentira.
O relatório mais recente da IPC, publicado em 25 de junho, concluiu que o fornecimento de alimentos para Gaza tinha, de fato, aumentado, não diminuído, nos últimos meses e que “neste contexto, as evidências disponíveis não indicam que a fome esteja ocorrendo no momento”. ‘
Em comparação, mais de três milhões de crianças no Sudão estão gravemente desnutridas e um quarto de milhão provavelmente morrerá nos próximos meses. Segundo a própria admissão da ONU, a guerra no Sudão é “a guerra que o mundo esqueceu ou ignorou”. A ironia dessa declaração claramente passou despercebida pela própria ONU, que é provavelmente a razão principal pela qual o Sudão, e demais conflitos, são ignorados: a ONU concentra quase todos os seus recursos em Israel e em Gaza.
“Cerca de 222 mil crianças gravemente desnutridas e mais de 7 mil novas mães provavelmente morrerão nos próximos meses se suas necessidades nutricionais e de saúde não forem providenciadas”, concluiu recentemente o Nutrition Cluster no Sudão, uma parceria de organizações incluindo a ONU, o Ministério Federal da Saúde e ONGs, entre elas a Save the Children. No total, 18 milhões de pessoas no Sudão enfrentam a fome. Evidentemente, ninguém se importa.
A fome “inventada” é só a mais recente de uma longa série de tramoias que demonizam as operações militares de Israel em Gaza, que nos últimos meses foram expostas como mentiras, mas tiveram cobertura zero na mídia. Como era de se esperar, nenhuma das revelações foi amplamente publicada na grande mídia ou reconhecida por organizações como a UE ou as inúmeras ONGs que espalharam as mentiras, como a Human Rights Watch.
Abaixo segue uma lista de algumas das mentiras mais exorbitantes:
Israel não está permitindo a entrada suficiente de ajuda humanitária em Gaza: a alegação, baseada em uma mentira, foi a razão ostensiva para o presidente dos EUA, Joe Biden, mandar construir um píer em Gaza. De acordo com a UN Watch:
“Dados publicados pela ONU e pelo COGAT mostram que, em 4 de abril de 2024, aproximadamente seis meses após o início da guerra, cerca de 13 mil caminhões com alimentos entraram em Gaza, ou seja, o equivalente a 272 mil toneladas de alimentos, mais que o dobro da quantidade necessária de acordo com o PMA. De mais a mais, muito embora o número total de caminhões que entravram em Gaza desde antes de 7 de outubro tenha diminuído no geral, o número de caminhões com alimentos que entraram em Gaza desde 7 de outubro dobrou. Ao mesmo tempo, parece que a ONU não tem capacidade logística para distribuir o volume de ajuda que está entrando em Gaza. O COGAT criticou reiteradamente a ONU por não processar todos os caminhões que entram na Faixa em um determinado dia.
Apesar dessa situação, que não foi criada por Israel, em 18 de junho, o chefe de direitos humanos da ONU, Volker Türk, bateu o pé e forçou ainda mais a acusação difamatória de que Israel impede a entrada de ajuda humanitária a Gaza. “A negação arbitrária e a obstrução da ajuda humanitária continuaram”, mente deslavadamente Türk. “Isto tem que acabar.”
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*Robert Williams, pesquisador radicado nos Estados Unidos
Matéria datada de 21 de Julho de 2024