Em evidência – Gente que acontece e faz acontecer

O procurador geral de justiça de SP, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa e o sub procurador Ivan Agostinho, Ricardo Berkiensztat, Renato Schwartz, Daniel Kignel, Evane Beiguelman, Andrea Vainer, Rabino Noach e Pessy Gansburg, Madeleine Lacsko, Claudio Lottenberg, Bruno Ruffier, Karina Calandrin, Abraham Goldstein, Maria Luiza Tucci Carneiro, Rony Vainzof, Ariel Grosman, Ari Rehfeld, Plínio Freire Gomes, Flávio Rassek, Mariana Lederman Edelstein, Vivian Rachman, Nanci Souza, Blima Lorber,  Ricardo Chut, Manuela Ximenes, Kauê Barbosa, Marcos Paulene, Beatriz Neri e Luísa Torres.

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Procurador geral da justiça recebe membros do comitê jurídico da Fisesp e Conib

O procurador geral de justiça de SP, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa e o sub procurador Ivan Agostinho receberam o presidente executivo da Fisesp, Ricardo Berkiensztat e os membros do comitê jurídico da Fisesp, Renato Schwartz, Daniel Kignel e Evane Beiguelman, além de Andrea Vainer, coordenadora da comissão jurídica da Conib.

Preocupados com o aumento do antissemitismo, os promotores se colocaram à disposição para atuar firmemente para coibir ações como esta.

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O CTeen Social do Centro Novo Horizonte

Show de hipnose e temaki foram atrações do CTeen Social, um dos inúmeros projetos do Centro Novo Horizonte. Fundado em 2005 pelo Rabino Noach Gansburg, seu Diretor Geral, conta também com o trabalho incessante e admirável da sua esposa, a morá Pessy.  “Acender e manter a chama judaica no coração de cada criança, e fazer dela a garantia viva da continuidade do nosso povo. Essa é nossa grande missão”, diz ele.

Encravado num casarão na Rua Novo Horizonte, em Higienópolis, o Centro oferece programas educacionais, culturais e sociais para crianças e jovens de 1 a 22 anos e, ao promover a transmissão dos valores judaicos, é tido como um dos mais ativos centros da nossa comunidade.

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“É preciso levar a discussão do antissemitismo para um ambiente mais amplo, porque o preconceito também atinge outras minorias”, diz o presidente da CONIB

Em conversa online com a jornalista e escritora Madeleine Lacsko, o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, falou sobre antissemitismo: “É um estado dormente, um discurso de ódio que recrudesce de tempos em tempos em relação a uma minoria e que nos assusta, porque sabemos que tudo o que acontece em relação a uma minoria, uma vez estabelecido, pode se perpetuar em relação a outras minorias”. “Vemos muitas vezes questões que envolvem discriminação sendo debatidos em ambientes restritos a comunidades atingidas. E isso é ruim, porque a solução para que isso possa ser minimizado, ou eliminado, depende da integração da discussão dentro dos grupos majoritários. E isso envolve tanto os judeus, como os negros, homossexuais e outras minorias”.

“E após o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, abriu-se uma lacuna para que (os antissemitas) pudessem passar com tudo, distorcendo fatos e importando uma situação que veio mascarada, num primeiro momento, de antissionismo e, depois, de anti-imperialismo, com conceitos absolutamente impróprios, frutos de uma ignorância muito mais aproveitadora do que estruturada”.

Explicou ainda que, com o nazismo, os judeus sentiram a necessidade de se criar um Lar Nacional Judaico e é nesse momento que surge o movimento sionista. “E o que se vê hoje, com o antissionismo é o questionamento da existência de Israel, como se o Estado judeu não tivesse o direito de existir e de se defender quando é atacado”, pontuou.

Claudio Lottenberg falou também sobre a contribuição dos judeus ao Brasil e sobre importância do respeito à democracia e às diferentes opiniões políticas.

Ao final, Madeleine agradeceu a presença de Claudio Lottenberg, que retribui os agradecimentos “em nome dos cidadãos brasileiros”. “Nós precisamos de boas informações, de consistência para que possamos adotar ações e movimentos que possam ajudar para a nossa sociedade seja uma sociedade melhor. Dentro do contexto da tradição judaica, há um princípio que me chama muito a atenção que é o Tikun Olam, que significa a nossa responsabilidade de fazer do mundo um lugar melhor. E um mundo melhor é um mundo que é muito qualificado dentro de princípios e de respeito ao próximo. E isso tem como ponto de partida a luta intransigente contra o discurso de ódio e você, Madeleine, tem sido uma guardiã na luta contra o antissemitismo. Assim como muitos, como eu, você deve ter pontos críticos em relação a Israel, mas não feitos de maneira violenta, como a prática terrorista vem executando e muito menos dentro de um desejo de aniquilação de um Estado que foi criado graças a ação de um brasileiro chamado Osvaldo Aranha. Albert Einstein, patrono do nosso hospital, dizia que a vida é feita por exemplos e você, Madeleine, está dando seu. Muito obrigada pelo convite”, concluiu.

“Sem palavras para agradecer, estou muito emocionada”, destacou Madeleine.                                                                                                                                          

Assista a conversa pelo link: https://www.youtube.com/live/GBr_WdQq1xY 

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Acadêmicos IBI no Campus apresentam trabalhos na Europa

Você sabia que o Instituto Brasil-Israel tem um programa de apoio a pesquisadores acadêmicos? O programa consiste no incentivo à participação ativa de pesquisadores do IBI no Campus em eventos acadêmicos relevantes em áreas diversas, com a intenção de estimular a produção acadêmica brasileira e contribuir para a formação profissional dos envolvidos.

Nos meses de junho e julho, dois pesquisadores participaram de congressos internacionais na Europa para apresentar partes de suas pesquisas, abordando temas importantes para toda a comunidade do IBI.Entre os apoiados está Bruno Ruffier, doutorando em Filosofia Política e do Direito na UFRGS, atualmente em período de doutoramento sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris.

“Sou grato ao IBI por incentivar minha participação no curso de verão “EURETES: faire société – la société est-elle divisée?” na Universidade Goethe em Frankfurt, e no curso de verão do The Holocaust Research Institute at Royal Holloway, na Universidade de Londres, ambos em junho de 2024.”

Pesquisador, entre outros temas, da visão de mundo antissemita, Bruno acredita que “estudar o antissemitismo moderno não deve ser visto como uma preocupação particularista judaica, mas como uma questão humanitária, visto que todo conspiracionismo que projeta no outro a origem de seus infortúnios deve a ele sua matriz interpretativa. Compreender melhor esse fenômeno é, portanto, se imunizar contra a tentação de eliminar o diferente”.

Karina Calandrin, pesquisadora de pós-doutorado no Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP), também teve apoio do IBI e esteve em Lisboa para participar do XII Congresso Latino-americano de Ciência Política.

“Agradeço aos professores e colegas participantes que contribuíram com perspectivas valiosas que enriqueceram o debate e ampliaram o entendimento sobre o assunto. Agradeço também ao Instituto Brasil-Israel pelo apoio contínuo e pelo incentivo à realização de pesquisas que fortalecem a comunidade acadêmica no Brasil”, diz Karina.

Ficou interessado? Esse é apenas um dos benefícios que pesquisadores do IBI no Campus tem!

As inscrições para o 2º semestre estão abertas. Nosso projeto é nacional online e gratuito e promove o estudo e pesquisa por meio de 7 laboratórios diversos sobre antissemitismo, Holocausto, conflito Israel-Palestina, gênero e judaísmo, cinema israelense, decolonialidade e negritude.

Inscreva-se!

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Encontro Nacional da B’nai B’rith Brasil 2024: sucesso absoluto!

Nos dias 26, 27 e 28 de julho, foi realizado o Encontro Nacional da B’nai B’rith Brasil, que trouxe debates profundos, atuais e riquíssimos para uma plateia altamente interessada e participativa, tanto presencial quanto online.

O evento teve início na sexta-feira à tarde com a abertura do presidente nacional da
B´nai B´rith Brasil, Abraham Goldstein, seguida por sessões informativas sobre a base de dados e programas sociais da nossa entidade. Para fechar o primeiro dia, os presentes participaram de Cabalat Shabat na sinagoga Beth-El.

Já no segundo dia, palestrantes como Maria Luiza Tucci Carneiro, Rony Vainzof,
Ariel Grosman
 (diretamente da Argentina) e Ari Rehfeld compartilharam conhecimentos sobre antissemitismo, redes sociais e fake news.

A programação incluiu desde discussões sobre as raízes do racismo no Brasil até uma perspectiva psicológica do antissemitismo.  À noite, ocorreu um jantar fraternal.

O último dia foi marcado por palestras sobre Islam e política na cultura árabe contemporânea e o Irã hoje, com informações sobre a religião Ba´hai, além de debates sobre antissemitismo nas escolas e na educação conduzidos pelos palestrantes Plínio Freire Gomes, Flávio Rassek, Mariana Lederman Edelstein, Vivian Rachman, Nanci Souza, Blima Lorber e Ricardo Chut. O evento foi encerrado com um plano de ação.

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Jovens da Rede Anne Frank Brasil vivenciam oportunidade inesquecível no Fórum Internacional da Juventude (Re)Ação na Holanda

No fim de julho, cinco jovens da Rede Jovem Anne Frank Brasil participaram do Fórum Internacional da Juventude (Re)Ação, na Holanda. Manuela Ximenes, Kauê Barbosa, Marcos Paulene, Beatriz Neri e Luísa Torres embarcaram nessa jornada única que proporcionou uma imersão profunda em temas como racismo, antissemitismo, discriminação LGBTQI+, desigualdade e discurso de ódio.

O evento reuniu 72 jovens de 12 países diferentes, criando um ambiente multicultural de aprendizado e troca de experiências. Os participantes se engajaram em workshops, painéis, seminários com especialistas e excursões, utilizando ferramentas desenvolvidas durante o projeto AFYN (RE)ACT. “Foi um chamado à ação em prol da tolerância, diversidade, democracia, direitos humanos e justiça social. Trocar ideias com jovens visionários de diferentes partes do mundo fortaleceu minha convicção na capacidade transformadora da união e do diálogo”, comentou Kauê Barbosa.

Os estudantes também tiveram a oportunidade de visitar museus, a Anne Frank House e outros locais históricos, ganhando novas perspectivas sobre a importância da tolerância e do respeito às diferenças. Manuela Ximenes compartilhou sua gratidão por essa chance: “O desejo de conhecer a Anne Frank House surgiu no meu coração desde que eu li o diário pela primeira vez. Foi a realização de um sonho”. 

Além das visitas históricas, eles também participaram de atividades culturais e de imersão na língua e na culinária local, enriquecendo ainda mais a experiência. Luísa Torres destacou a importância de representar o Brasil: “Foi uma oportunidade de me conectar mais com o projeto, com os valores. Me deixou muito contente ver a abertura que os países latinos estão começando a ter dentro dessas situações.”

Beatriz Neri também enfatizou o impacto do intercâmbio cultural: “É uma memória que não tirarei do meu coração. Ao viver isso pela primeira vez, como ter contato com tantas culturas diversas, eu também gostei de poder ter mostrado sobre minha cultura durante meu tempo na Holanda.”

A experiência dos jovens demonstrou o impacto transformador que eventos educativos e interculturais podem ter na formação de futuros líderes comprometidos com a justiça social e os direitos humanos. Marcos Paulene ressaltou a relevância deste tipo de iniciativa: “Fiquei muito feliz com a forma com que o fórum se preparou para promover para os jovens uma conscientização, nos sentimos motivados a motivar outros jovens a mover a sociedade de uma forma positiva.”

Instituto Plataforma Brasil

O Instituto Plataforma Brasil, representante oficial da Anne Frank House no Brasil, coordena a Rede Jovem Anne Frank no país, proporcionando a jovens de comunidades socialmente vulneráveis a oportunidade de se engajar em temas de direitos humanos e valores democráticos.

Saiba mais sobre os projetos do IPB em https://ipbrasil.org/ 

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