PALESTRA E RELANÇAMENTO DO LIVRO “MARIA ANTONIETA” DE STEFAN ZWEIG

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No Midrash Centro Cultural, dia 23 de setembro, às 19h., com palestra do Jornalista Alberto Dines. O evento é gratuito e as vagas são limitadas.

Esta nova edição traz prefácio e posfácio de Alberto Dines, autoridade internacional em Stefan Zweig; uma cronologia da vida de Maria Antonieta; e um artigo de Zweig sobre história e cinema.

“O destino procura de tempos em tempos um herói insignificante para demonstrar que é capaz de impor maior tensão a um enredo frágil, de construir uma grande tragédia a partir de uma alma fraca e apática. Tal tragédia é uma das mais belas desse heroísmo involuntário, e chama-se Maria Antonieta.”- Stefan Zweig

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Um dos autores mais lidos e aclamados de seu tempo, Stefan Zweig publicou essa biografia de Maria Antonieta em 1932, quando o nazismo começava sua nefasta ascensão. Ao escolher a jovem rainha alienada e a violenta

Revolução Francesa como temas, ele, subliminarmente, oferecia ao mundo uma séria reflexão não apenas sobre o passado, mas sobre o futuro sombrio que se anunciava.

Amigo de Freud e com um forte envolvimento com a psicanálise, Zweig foi um dos primeiros escritores a trabalhar consistentemente com um enfoque psicanalítico em suas biografias. Não se preocupou, portanto, em narrar todos os fatos da vida de Maria Antonieta, nem cada meandro dos desacertos revolucionários. Mas aos poucos dispôs as peças de um quebra-cabeça dramático para revelar o potencial trágico de uma personagem despreparada para o destino a ela reservado.

Casada aos catorze anos com o herdeiro da Coroa francesa, o futuro Luís XVI, Maria Antonieta não foi a grande santa da realeza, tampouco a leviana da revolução, e sim um caráter medíocre, uma mulher comum, não particularmente esperta, nem especificamente insensata. A condição de protagonista involuntária de um acontecimento-chave do mundo moderno determinou sua metamorfose em mulher grave e digna. Mas já era tarde demais. Condenada à morte, revelou-se então a verdadeira descendente da poderosa família imperial dos Habsburgo: uma soberana digna e resignada, que caminha serena para a guilhotina.


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