MIDRASH CENTRO CULTURAL – SEMPRE UM BOM PROGRAMA
SHOW EM HOMENAGEM A PAULINHO TAPAJÓS COM GERLI E HAROLDO GOLDFARB
MANO A MANO COM A POESIA
EXPOSIÇÃO | WILHELM WÖLLER – UM EXPRESSIONISTA NO RIO
SHOW EM HOMENAGEM A PAULINHO TAPAJÓS COM GERLI E HAROLDO GOLDFARB
DIA 24 DE JUNHO – ÀS 21H – R$ 20
Conhecer e trabalhar com o querido compositor Paulinho Tapajós ao longo de 17 anos. Neste período puderam conviver, de maneira muito próxima com a família, participando do crescimento do filho Marcelo, hoje, convidado especial com seu violão. Acompanhando de perto seu processo de criação, puderam ouvir lindas histórias com seus parceiros a partir dos grandes e saudosos festivais.
No CD- O lirismo de Paulinho Tapajós que foi gravado por Gerli e Haroldo Goldfarb em 2003 (Dabliudiscos) e que recebeu o Prêmio de Melhor CD Tributo pelo Jornal das Gravadores e lançado pela Wardrecords no Japão, a dupla foi presenteada por inéditas como: Escrava com Edmundo Souto e Bororó Felipe, Coração Vadio com Claudio Nucci, “A Árvore” com Claudio Nucci e “Sol e Chuva” com Cartola.
Esse show pretende fazer uma merecida homenagem com a participação de muitos parceiros que não foram citados mas foram descritos por ele ao longo dessa convivência e por muitos amigos conquistados ao longo de sua bela carreira.
Paulinho Tapajós nos deixou em 25 de outubro de 2013 mas ficará para sempre em nossa lembrança através de sua linda obra.
MANO A MANO COM A POESIA
DIA 30 JUNHO, ÀS 20H30 – R$ 20
MANO A MANO COM A POESIA
Com Mano Melo, Cristina Bethencourt, Banda de Programa e convidados
O Midrash torna-se palco das gravações de um show de música e poesia, que será editado e veiculado pela Rádio Roquette Pinto FM. O programa será gravado mensalmente no Centro Cultural e a apresentação fica por conta do poeta Mano Melo e da atriz Cristina Bethencourt, com a participação da Banda de Programa. Cada show/programa terá a participação de convidados: poetas ou atores, músicos e cantores.
EXPOSIÇÃO | WILHELM WÖLLER – UM EXPRESSIONISTA NO RIO
ATÉ 30 DE JUNHO – GRATUITO
Arte degenerada
Entartete Kunst é a expressão cunhada pelo regime nazista na Alemanha (1933-45) para designar todas as vertentes da arte moderna e banir obras distanciadas da representação naturalista da realidade. Os artistas identificados como “degenerados” eram proibidos de exibir ou vender sua arte e estavam sujeitos a sanções que incluíam a perda do emprego. Arte degenerada foi também o nome de uma exposição em Munique, em 1937, destinada a inflamar a opinião pública contra o modernismo.
Quem o degenerado – o tirano furioso que abomina a liberdade ou o artista que avança em direção da verdade?
Quem o degenerado – aquele que fecha, esconde e amordaça ou aquele que abre janelas e oferece escolhas?
Quem o degenerado – aquele que espanca, persegue, tortura e mata ou aquele que se dedica à vida?
Quem o degenerado – o que vive nas trevas ou o que oferece luz?
Degenerado enxota, expulsa, exila: proibido de exercer a sua arte, o expressionista alemão Wilhelm Wöller fugiu da pátria, teve quadros vandalizados, morreu precocemente.
Graças à família Junqueira, a Casa Stefan Zweig cumpre o seu dever como Memorial do Exílio e divulga a obra de um entre tantos artistas que hoje seriam reconhecidos, se degenerados não tivessem assumido o poder.
Alberto Dines
SOBRE WILHELM WÖLLER
1907 Em 20 de junho nasce em Gummersbach, pequena cidade perto de Colônia, na Alemanha.
1920 Depois da I Guerra e durante a República de Weimar, a Alemanha é o paraíso da vanguarda de movimentos como expressionismo, dadaísmo, surrealismo, Nova Objetividade e Bauhaus, na arquitetura. Depois de estudar em um colégio de artes e ofícios em Bielefeld, Wöller se aprimora nas academias de arte de Dresden e Berlim.
1930 Passa o verão em Rowe, pequena cidade no Báltico, período fértil para sua arte.
1932 Nasce a filha Christa.
1933 Hitler toma o poder na Alemanha e rotula a arte moderna de “degenerada”.
1935 A Gestapo fecha uma exposição na Galerie Ferdinand Möller, uma das mais famosas de Berlim, vinte minutos após a inauguração, com 14 aquarelas de Wöller e obras de Fritz Boehle, Hubert Berke e o escultor Paul Dierkes
1937 A Alemanha se fecha para as artes: duas exposições realizadas em Munique pelos nazistas exaltam o realismo e ridicularizam o expressionismo.
1938 Tenta escapar via Lituânia, sem sucesso.
1939 Consegue fugir para o Brasil e se apaixona pela fartura e pelas cores. Para sobreviver, trabalha como diretor artístico de companhias cinematográfica.
1945 Três jovens pró-nazistas destroem o seu quadro Namoro Sentimental na mostra Arte Condenada pelo Terceiro Reich, organizada por Ernst Feder, na galeria Askanazy. Havia sete obras de Wöller ao lado de Max Beckmann, Lovis Corinth, Ernst Heckel, Otto Dix, Lionel Feininger, Wassily Kandinsky, Ernst Kirchner, Paul Klee, Lasar Segall, Käthe Kollwitz e Oscar Kokoschka.
1946/47 Viaja ao Amazonas com uma empresa cinematográfica. Seus quadros de animais revelam o impacto da floresta em sua arte.
1948 Exposição com 44 guaches no Rio de Janeiro, patrocinada pelo MEC.
1949 Muda-se para os EUA.
1950/51 Trabalha para a CBS como diretor cenográfico
1954 Visita à Alemanha. Volta aos EUA e prepara uma exposição.
Em 10 de dezembro morre de um ataque cardíaco súbito, aos 47 anos
1956 Mostra em homenagem à sua obra e vida, na Greer Gallery, organizada por Dorothy Redden.
1970 O colecionador Felipe Junqueira adquire a quase totalidade de suas obras.
1981 Exposição no MASP.
1986 Tempos de Guerra: Pensão Mauá, Galeria de Arte Banerj, Rio de Janeiro.
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