SHOW “FEMMES” COM O CANTOR GILBERT EM HOMENAGEM À MULHER HEBRAICANA
Dentre as muitas atrações para homenagear a mulher no mês de março – dia 8 é comemorado o Dia Internacional da Mulher -, está o show “Femmes” dia 18, às 21h, no Teatro Arthur Rubinstein, sob a égide do já consagrado cantor Gilbert. Ele rende sua homenagem ao universo feminino cantando várias canções de seu repertório de sucesso, com títulos tais como F…Comme Femme, Aline, Emmanuelle, Isabelle e outros que emocionam seu público como La Vie en Rose, Hino ao Amor, Non Je Ne Regrette Rien, Ne Me Quitte Pas, She e Que C’est Triste Venice.
Visto por milhares de pessoas no Brasil e no Mundo, o show de Gilbert leva todo o romantismo da canção francesa para um público seleto, com duração média de 1 hora. E você já pode reservar seu convite na Central de Atendimento: 3818-8888. Sócios e meia-entrada: R$ 50,00. Convidados: R4 100,00.
SOBRE GILBERT
Gilbert nasceu no Egito em 1947, e 10 anos depois, mudou-se com sua família à Paris. Dividido entre a França e o Brasil, devido aos trabalhos do pai, só foi morar definitivamente em São Paulo em 1964. Nesse mesmo ano, aprendeu a tocar violão com o mestre Paulinho Nogueira, sempre se destacando por sua bela voz e seu timbre notável.
Numa festa em 1966, Gilbert foi convidado por Roberto Carlos para cantar “Aline”, sucesso do momento, no programa “Jovem Guarda”.
Gravou sua primeira canção, “Ce Soir”, e com isso foi imediatamente aceito entre os fãs e as estrelas da época. Com o romantismo francês agradando os brasileiros em cheio, os discos começaram a vender muito.
Com apenas 21 anos, foi convidado para lançar mais um disco, e dele saiu a canção que se tornou um dos maiores fenômenos musicais, “F… Comme Femme”. A música entrou para a história da TV brasileira como a primeira a virar tema de amor de personagens de novela (em “Beto Rockfeller”, na extinta TV Tupi). A canção figurou na lista das 50 músicas mais tocadas no país durante quatro anos, e os discos eram repostos diariamente, vendendo mais de 4 milhões de cópias em todo o Brasil.
Por conta de todo esse sucesso, o “fxrancês” Gilbert se apresentou nos principais programas de TV do país, como: Silvio Santos, Hebe, Chacrinha, Fantástico, entre muitos outros ícones televisivos.
Em 1971, Gilbert deu voz ao tema do filme “Emmanuelle”, estrelado por Silvia Kristel. No mesmo ano, tornou-se o ator principal da novela “A Fábrica”, contracenando com Aracy Balabanian e Juca de Oliveira, atuando ainda em mais 4 novelas da época. Na novela “A Viagem”, de Ivani Ribeiro (e psicografada por Chico Xavier) mais um sucesso musical: “Sans Amour”, de sua própria autoria. Inovador, Gilbert também participou do 1º Festival Internacional da Canção, fazendo uma parceria inusitada com Tom Zé, na música “Teca Estela”.
Em 1979, Gilbert iniciou uma nova paixão, ao produzir e apresentar os programas de rádio “Chansons D’Amour” e “Primeira Classe”, e também criar diversos jingles comerciais de sucesso para grandes clientes.
RETORNO ÀS NOVELAS
Realizando seus shows e mantendo seus programas de rádio como líder de audiência, Gilbert voltou à fazer parte das trilhas musicais no ano de 93, dessa vez em novelas de grande audiência da Rede Globo (“Olho no Olho”, “Por Amor”, e na épica “Terra Nostra”). E em 2002, voltaria à atuar, dessa vez na novela das 9 da Rede Globo, “Esperança”. Seu personagem foi o protagonista Ezequiel (pai de Ana Paula Arósio e sogro de Reynaldo Gianecchini) contando um pouco de sua própria saga.
Gilbert cantava e tocava em cena 4 músicas na trilha sonora oficial, gravando também o tema de abertura da novela: “Hátikva (Esperança)” em hebraico, em conjunto com os cantores Laura Pausini (italiano) e Alejandro Sanz (espanhol). Desde então, atuou em minisséries e nas novelas de sucesso como “Mad Maria”, “A Escrava Isaura”, “Cidadão Brasileiro” e “Cama de Gato”, sempre com destaque.
PRINCIPAIS PRÊMIOS
– Comenda Chevalier “Ordre des Arts et des Lettres” (recebida também por Bob Dylan, Shakira, George Clooney, Clint Eastwood, Sean Connery, entre outros artistas, e entregue pelo Ministro da Cultura e Comunicações francês, Frédéric Mitterrand)
– Medalha de Ouro do Turismo da França, recebido das mãos do Ministro do Turismo francês pela divulgação da França no Brasil, entregue também ao jogador Raí, que fez história no PSG.
– Troféu ”C’est Si Bon”. Entregue pelo Cônsul Geral da França, em reconhecimento ao artista pela contribuição na divulgação da cultura francesa em terras brasileiras há mais de 40 anos.
– 1º lugar: Festival de Parque Del Plata, no Uruguai (música: “Perdona Me”)