A HISTÓRICA JAFFA EM ISRAEL – POR FELIPE DAIELLO

355_fique_2_1

Ruas pietonáveis conduzem à um parque com excelente vista para o porto, para o Mediterrâneo e para distante Tel Aviv e suas praias. Vamos passar pela arena de Jaffa, pelo museu da cidade e passar pelo Portal da Fé.


355_fique_2_2

Partindo de Tel Aviv pela via costeira, depois de 10 balneários e de passar pelo Museu Etzel prédio de arquitetura moderna, a Torre do Relógio indica que chegamos à antiga Jaffa dos templos bíblicos.

355_fique_2_3A Mesquita Mahmudyeh recorda os tempos do Império Otomano o que se reflete nos aspectos do atual bairro de Tel Aviv, com suas ruelas estreitas e prédios centenários surgindo nas fotos.

355_fique_2_4Antigo porto fenício; circular pelos ancoradouros lembra séculos passados quando embarcações traziam toros de cedro do Líbano para a construção do Templo de Salomão, prédio destruído mais tarde pelos assírios invasores. Aqui no século XII os templários aportaram para iniciar a conquista de Jerusalém e de fundarem o primeiro Reino Cristão na Terra Santa.

355_fique_2_5Escultura em bronze de Ilona Goor, ao lado do farol, mostra a baleia que engole Jonas quando em viagem para doutrinar gentios nas terras do atual Iraque. A escultora é conhecida no mundo pelas suas cegonhas e pelos seus cavalos com crinas ao vento. Vale visitar o seu ateliê.

Em vetusta residência de família armênia, edificada sobre fundações milenares, segundo relatos bíblicos era a casa de Simão o curtidor de peles, local onde Pedro, o futuro apostolo de Cristo obteve hospedagem e realizado milagre na cura de uma enferma. Aqui ele teve a visão dos animais impuros que seriam proibidos à mesa dos israelenses.

355_fique_2_6

Na Igreja católica de São Pedro, após subirmos íngremes degraus, nas pinturas e nos frescos espalhados pelas paredes todas as informações escutadas surgem em cores para o nosso espanto. As imagens retratam com fidelidade os que escutamos como mitos

355_fique_2_7

Napoleão Bonaparte na sua expedição ao Oriente Médio e ao Egito toma o controle da cidade em 1799, derrotado em batalha terrestre pelo exército mameluco quando rumava para o Líbano e depois do desastre naval de Abukir perto de Alexandria, onde aparece a figura do Almirante Inglês Nelson, permanente empecilho nos seus projetos de aniquilar a Grã-Bretanha, abandona seus planos de expandir os interesses da França para fronteiras distantes.

355_fique_2_8

Não esquecer Alexandre o Magno que teria passado por aqui quando vai conquistar o Egito Mesmo deletadas pelo tempo e pelos ventos, traços de pessoas importantes surgem nos relatos, nos boatos e por indicações gravadas nas pedras e nas memórias dos nativos. A tradição oral cria mitos. A mitologia grega é mencionada pela Pedra de Afrodite outro marco local.

355_fique_2_9

Perto do velho cemitério judeu uma infinidade de igrejas cristãs, todos os credos, apontam suas agulhas para os céus, estamos no quarteirão maronita.

355_fique_2_10

Ruas pietonáveis conduzem à um parque com excelente vista para o porto, para o Mediterrâneo e para distante Tel Aviv e suas praias. Vamos passar pela arena de Jaffa, pelo museu da cidade e passar pelo Portal da Fé. Depois o programa vai nos levar para os tradicionais mercados e souks, como o mercado grego, o bazar oriental e o mercado de pulgas. Temos muito para bisbilhotar antes de retornar para a moderna Tel Aviv..


FELIPE DAIELLO – Professor, empresário e escritor, é autor de inúmeros livros, dentre os quais “Palavras ao Vento” e ” A Viagem dos Bichos” – Editora AGE – Saiba mais.

daiello@cpovo.netwww.daiello.com.br

20
20