LIVES QUE FIZERAM SUCESSO

Como da Câmara Brasil-Israel sobre a córnea artificial desenvolvida em Israel, o Dilemas Éticos da CIP com o cientista social Eduardo Gianetti e o evento “Holocausto e Memórias” realizado pela Fisesp, a Hebraica, o Iachad Brasil e o Museu do Holocausto de Curitiba.


DIRETAMENTE DE ISRAEL EMPREENDEDORES QUE DESENVOLVERAM CÓRNEA ARTIFICIAL PARTICIPAM DE LIVE DA CÂMARA BRASIL-ISRAEL

Almog Aley-Raz, e Gilad Litvin co-fundadores da, startup israelense que desenvolveu a córnea artificial que possibilitou que um homem cego recuperasse a visão, participaram de evento online realizado pela Câmara Brasil-Israel (BRIL Chamber).

Durante a live com Renato Ochman, presidente da Câmara Brasil-Israel e com o Dr. Claudio Lottenberg, referência em transplantes de córnea no Brasil, os co-fundadores CornEat Vision deram detalhes sobre o desenvolvimento, os testes clínicos e as aplicações do procedimento desenvolvido para substituir córneas opacas por cicatrizes traumáticas ou infecciosas, permitindo que elas fiquem embutidas na parede do olho sem repousar sobre o tecido doador.

Almog Aley-Raz frisou como os oito anos em que passou na Força Aérea Israelense e adquiriu grande experiência no setor de high tech impactaram em sua jornada profissional. Gilad Litvin destacou o impacto dessa importante inovação “este é o primeiro passo para um ensaio clínico multinacional para garantir a obtenção de importantes certificações para a aprovação de procedimentos similares ao redor do mundo”, destacou Gilad Litvin.

“O implante de córnea artificial é uma excelente ferramenta para os casos onde ocorre rejeição e também em países onde não é possível conseguir o número de córneas suficientes”, concluiu o Dr. Claudio Lottenberg.


ECONOMISTA EDUARDO GIANNETTI É RECEBIDO PELO RABINO MICHEL SCHLESINGER NO PRIMEIRO DILEMAS ÉTICOS DE 2021

O economista, cientista social e escritor Eduardo Gianetti inaugurou a primeira edição do Dilemas Éticos de 2021, no dia 09 de fevereiro, em um debate com o rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista (CIP), sobre a ética e seus dilemas.

Economista com PhD pela Universidade de Cambridge, Eduardo Giannetti é ganhador de dois prêmios Jabuti, e autor de vários livros sobre Ética e as consequências sociais das transformações econômicas.

Tomando como base “O Anel de Giges”, seu mais recente livro lançado em 2020, ele fez uma reflexão sobre a fábula na qual um camponês encontra um anel capaz de lhe conceder o poder da invisibilidade. Citando como exemplos a escravidão, o voto feminino e a punição de homossexuais, ele destacou como a ética vai mudando através dos tempos.

“A passagem do tempo e a evolução social, cultural e humana nos dão uma perspectiva em relação ao que é certo e o que é errado. Acredito que normas e os valores compartilhados em sociedade tem uma história, como por exemplo coisas que eram costumes morais aceitos no tempo de nossos avós, hoje podem nos parecer uma aberração”, ponderou Giannetti.

“O judaísmo tem uma passagem que diz que você pode ser um bandido (no sentido ético), com a permissão da lei. Porém, nem sempre o ético e o justo caminham juntos, e nem tudo o que é justo ou está na Lei é ético”, concluiu o rabino Michel.

O encontro on-line contou com a participação do público via chat e teve tradução em libras. Quem perdeu pode conferir em: www.cip.org.br/aovivo.

O evento Dilemas Éticos é uma realização da Congregação Israelita Paulista (CIP).


FISESP, HEBRAICA, IACHAD BRASIL E MUSEU DO HOLOCAUSTO DE CURITIBA LEMBRARAM O HOLOCAUSTO EM EVENTO ONLINE

Em uma iniciativa inédita, a Fisesp, a Hebraica, o Iachad Brasil e o Museu do Holocausto de Curitiba realizaram nesta quarta-feira, 27 de janeiro, o evento online “Holocausto e Memórias” com a participação de Tito Milgram, historiador e pesquisador do Yad Vashem (Museu do Holocausto de Jerusalém) e Carlos Reiss, coordenador do Museu do Holocausto de Curitiba.

A live contou com mediação da jornalista da Globonews, Leila Sterenberg e abertura de Luiz Kignel e Ricardo Berkiensztat, da Fisesp e Debi Aronis do Iachad Brasil.

Nascido na Argentina, mas criado no Brasil, Milgram emigrou para Israel ainda jovem. Ele contou sobre como resolveu dedicar sua vida à temática do Holocausto e trouxe suas perspectivas de como aconteceu a construção da memória do Holocausto tanto para o Povo Judeu em Israel e na Diáspora, como também no mundo cristão ocidental. Já o coordenador geral do Museu do Holocausto de Curitiba e responsável pela elaboração e execução do projeto pedagógico Carlos Reiss, abordou o mesmo tema, porém com a perspectiva brasileira.

Ambos reforçaram a importância da perpetuação da memória do Holocausto e da importância de se compreender as lições que este terrível capítulo da história pôde nos ensinar.

“Hoje em dia, em diversas partes do mundo, há um espírito de racismo, de transgredir direitos humanos e de tentar enfraquecer as estruturas democráticas. Mesmo assim, a memória do Holocausto ainda é um fator importante e que deve servir como um escudo contra todos esses processos. Os seres humanos voltam a repetir erros, é preciso aprender com o passado e implementar as lições desse passado”, destacou Milgram.

“É preciso entender que a memória de qualquer evento histórico é sempre uma construção constante. Nós não guardamos nem resguardamos memórias, e sim a construímos diariamente. O Holocausto é uma ferramenta educativa poderosa”, complementou Reiss.

Assista em: https://www.facebook.com/federacaosp/videos/434268331347877

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