CORRER TRAZ IMPACTO ÀS ARTICULAÇÕES? – POR DRA. LETICIA DE BARROS P. PEREIRA

O uso de calçados de corrida com maior amortecimento não altera o pico da força de impacto, mas modifica o tempo necessário para alcançar esse pico. Já as palmilhas personalizadas podem ser eficazes na redução de lesões, principalmente de fratura por estresse.

A biomecânica da corrida está entres um dos diversos fatores que podem vir a gerar lesões, principalmente em MMII. A literatura sugere que o aumento da pronação e o impacto durante a corrida seriam as maiores causas. Devido a isso é importante analisar as modificações nas palmilhas, nos tênis e as alterações na técnica e nas superfícies podem ajudar na prevenção.

Indivíduos que apresentam um aumento do ângulo Q (entre o quadril e os joelhos) tendem a apresentar maior ângulo de pronação durante a corrida e, consequentemente, um risco mais elevado de lesões, principalmente nos joelhos. Aqueles com pés planos também estão mais propensos à pronação com relação aos pés cavos ou normais.

Entre os fatores que influenciam o impacto na corrida estão a velocidade (quanto mais velocidade, maior o impacto) e a idade: corredores mais velhos (de 55 a 65 anos) sofrem maior impacto durante a corrida do que os mais novos (entre 20 e 35 anos).

Estudos apontam que o pico de impacto é o mesmo em diferentes superfícies. Isso acontece porque, em superfícies duras, como o asfalto, tendemos a alterar a técnica de corrida (por exemplo, flexionando mais os joelhos), o que seria um mecanismo de compensação. De qualquer forma, apesar do pico ser o mesmo, a velocidade para atingi-lo é menor em superfícies mais macias, como a grama. È importante ressaltar o cuidado com ladeiras, o impacto na descida é 54% maior do que no plano.

O uso de calçados de corrida com maior amortecimento não altera o pico da força de impacto, mas modifica o tempo necessário para alcançar esse pico. Já as palmilhas personalizadas podem ser eficazes na redução de lesões, principalmente de fratura por estresse.

Fiquem atentos a quaisquer sintomas álgicos, desconfortos, pois não são normais dentro de atividades físicas controladas. Procure sempre um acompanhamento com profissional capacitado para avaliá-lo e orientá-lo.


Leticia de Barros Pinto Pereira

Tem especialização em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, Pilates, Hidroterapia e Watsu.

É coordenadora geral e responsável pelo FlexFisio, Centro de Fisioterapia do SPA Sorocaba.

CREFITO – 3/200340-F


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O SPA Sorocaba é referência no segmento graças à sua infraestrutura e aos diferenciais oferecidos aos hóspedes, tanto para aqueles que buscam tratamentos para problemas de saúde, como obesidade, reeducação alimentar, sobrepeso, estresse e reabilitação cardiovascular, quanto para aqueles que buscam por momentos de lazer e tranquilidade.

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