EM EVIDÊNCIA – GENTE QUE ACONTECE E FAZ ACONTECER
Dona Hana Markovits, David Moran e a esposa Zahava, Arnaldo Niskier, Marc Tawil, Eve Pekelman, Mario Sabino, Simone Rosenthal, Mary Nigri, rabinos David e Toive Weitman, Sarita Mucinic Sarue, Vicky Safra, Cris Monteiro, Denise Antão, Claudio Lottenberg, Becky S. Korich, Rubens Giersztein, Sérgio Grinberg, Ruth Citrin Enk, Saul Bonilha, Norma Grinberg, Marlene Bilenk, Leoni Bien, Sheila Grinspan, Alan Strozenberg, Marion Deichmann e Sydney Limeira Sanches, dentre outros.
Dona Hana Markovits comemorou 104 anos dia 26 de março
Dona Hana com todos os familiares
No Residencial Israelita Alberto Einstein onde está desde 2008, Dona Hana Markovits comemorou 104 anos dia 26 de março rodeada por todos seus familiares vindos de várias partes do Brasil. Dentre els o bisneto Carlos, o primo Gabor vindo do Rio de Janeiro, o filho David Moran e a esposa Zahava vindos de Israel, Leandro e Taís, de Ubatuba, o neto Caio com a esposa Desirée e os filhos Davi, Bruno e Caio de Santa Catarina.
Com o bisneto Carlos na hora dos parabéns
Dona Hana é húngara de nascimento e das poucas sobreviventes do Holocausto que chegaram a esta idade. Foi casada com Carlos ( Karshi)Markovits Zl e tinha a filha Aviva ZL.
Arnaldo Niskier lança no RJ o livro Fundamentos da História e Filosofia da Educação
O imortal Arnaldo Niskier autografa no próximo dia 18 de abril, às 18h30 na Sala dos Fundadores da Academia Brasileira de Letras, seu novo livro Fundamentos da História e Filosofia da Educação, lançado pela Editora Vozes.
Endereço: Avenida Presidente Wilson, 203 – Rio de Janeiro.
Presidente Emérito do CIEE/RJ, Arnaldo Niskier é o sétimo ocupante da Cadeira nº 18 da Academia Brasileira de Letras. Professor, escritor, filósofo, historiador e pedagogo, é professor aposentado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi presidente da Academia Brasileira de Letras e secretário estadual de Ciência e Tecnologia e de Educação e Cultura do Rio de Janeiro.
..
..
CIP recebe o jornalista Mario Sabino e o estrategista de comunicação Marc Tawil no Café Literário
Marc Tawil, Eve Pekelman, Mario Sabino, Simone Rosenthal e Mary Nigri
A Congregação Israelita Paulista (CIP) recebeu no Café Literário o jornalista e escritor Mario Sabino que participou de em um esclarecedor bate papo conduzido pelo estrategista de comunicação e diretor da CONIB, Marc Tawil.
Sabino, que é atual colunista do Portal Metrópoles, foi redator-chefe da revista Veja, colunista da Crusoé e diretor de O Antagonista. Ele destacou os desafios nos diferentes momentos de sua extensa carreira e abordou temas como: a ética no jornalismo, o mito da imparcialidade na imprensa e a descontextualização dos fatos, entre outros.
Autor de seis livros traduzidos em 10 países, Sabino também falou sobre uma de suas obras, “Me odeia pelos motivos certos”, nos quais aborda a ideologização das redações jornalísticas, a situação política do Brasil, além de temas como a Operação Lava Jato, o sistema judiciário e os desafios da democracia brasileira.
O jornalista também dividiu com o público detalhes de sua primeira e recente viagem a Israel, durante a qual se sensibilizou ao visitar locais que foram alvo do ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, e ao se reunir com soldados e familiares dos sequestrados, e fez questão de como ele mesmo diz, reafirmar sua paixão inflexível em defesa de Israel desde o início da guerra.
Questionado por Marc Tawil, sobre por que se auto denomina um “judeu honorário” ele respondeu: “até recentemente, eu tinha uma agente literária em Londres responsável por vender os direitos de publicação dos meus livros no exterior. Nosso contrato era antigo, datando da década de 2000. Recentemente, ela me acusou de apoiar o genocídio em Gaza, baseando-se em traduções automáticas dos meus artigos. Surpreso, refutei sua acusação, explicando que não endosso genocídio algum, destacando o papel do Hamas como perpetrador de violência em conflitos na região. Foi assim que me tornei um judeu honorário”.
Ao final do encontro, Marc Tawil relatou sobre como se sentiu em ser o mediador do bate papo: “hoje tivemos um encontro muito especial no qual Mario Sabino nos trouxe várias visões, não só para onde caminha o jornalismo e a literatura, mas também suas visões de mundo. Acho que todo mundo que participou saiu ganhando e eu posso dizer que tive um duplo aprendizado, primeiro quando fui pesquisar sobre ele, e hoje, com tudo o que ele falou durante o Café Literário”.
Grupo da CONIB de mulheres ativistas promove visita educativa ao Memorial do Holocausto
A convite de um grupo de mulheres ativistas da comunidade, 17 pessoas não-judias participaram de uma visita ao Memorial do Holocausto, em São Paulo, no dia 3 de abril, quarta. Todos foram recebidos pelos rabinos David e Toive Weitman e pela coordenadora educacional do Memorial, Sarita Mucinic Sarue. O evento contou ainda com a presença de Vicky Safra, presidente da Associação de Amigos de Yad Vashem no Brasil, e de Cris Monteiro, vereadora.
Denise Antão, coordenadora do grupo, conta que o presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, sugeriu que mulheres da comunidade se tornassem “embaixadoras” no combate ao antissemitismo após os ataques terroristas do Hamas a Israel no dia 7 de outubro. Ela explica que influência das mulheres em seus espaços de atuação é fundamental, e por isso a visita contou com a presença de convidadas de fora da comunidade. “A maior arma que nós temos contra o discurso de ódio é a educação. Por isso convidamos as embaixadoras a chamarem amigas de fora para fazer essa visita e transmitir o que viram em seus círculos”.
Em discurso marcante, Vicky Safra compartilhou a história dos sobreviventes do Holocausto de sua família, e reforçou a necessidade de manter-se alerta no presente para combater o ódio. “Os acontecimentos do dia 7 de outubro são um sombrio lembrete de que o ódio e o antissemitismo podem renascer a qualquer momento”.
Becky S. Korich, diretora da CONIB, parabenizou a iniciativa. “A ideia é maravilhosa. Eu trouxe uma amiga que não conhecia o Memorial e ela ficou muito impactada”, afirma.
Em janeiro deste ano, a CONIB lançou a plataforma https://combateaoantissemitismo.org.br como parte de um projeto amplo e inédito de combate ao antissemitismo e ao discurso de ódio no Brasil. Ancorada em pilares como educação, pesquisa e monitoramento, legal e advocacy, a iniciativa reúne ferramentas e conteúdos para monitoramento e combate ao discurso de ódio no país.
Na’amat SP em noite beneficente
Evento beneficente com o musical Tarsila, a Brasileira, foi realizado pela Na’amat SP em noite prestigiada pela sociedade paulistana.
Rubens Giersztein, Sérgio Grinberg, Ruth Citrin Enk, Saul Bonilha, Norma Grinberg e Marlene Bilenk
Leoni Bien e Ruth Citrin Enk
Ruth Citrin Enk, Sheila Grinspan e Saul Bonilha
Tolerância: O Pedido de uma Sobrevivente do Holocausto no Epicentro da Inovação Mundial
Durante o SXSW, o maior festival de inovação do mundo que aconteceu em Austin no Texas, o publicitário Alan Strozenberg , presenteou a sobrevivente do Holocausto Marion Deichmann, com um broche do movimento “Pin for Peace”, pela paz, contra o terrorismo e o antissemitismo, iniciativa da qual ele é um dos idealizadores.
Separada de sua mãe quando tinha nove anos de idade, Marion é testemunha viva da devastação causada pela intolerância e pelo antissemitismo. Sua história é compartilhada no emocionante filme de realidade virtual “Letters from Drancy”.
“No maior festival de inovação do mundo, o que mais me emocionou foi me deparar com algo que não tem nada de inovador, algo que, infelizmente, existe a milhares de anos: o antissemitismo”, declarou Alan.
Ao perguntar a Marion sobre qual seria sua mensagem se pudesse falar para o mundo, ela fez um apelo por mais tolerância. “Tolerância, isso é o que eu pediria. Tolerância por outras pessoas, por pessoas que parecem diferentes, que tem diferentes cores de pele, de cabelo, se elas acreditam ou não acreditam. Nossa liberdade começa quando a da outra pessoa termina. Isso pra mim é tolerância”, frisou a sobrevivente.
CONIB saúda decisão do IAB de punir advogado por declarações antissemitas
A CONIB saúda a decisão do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), que adotou Procedimento Administrativo Disciplinar contra o advogado Hariberto de Miranda Jordão Filho por antissemitismo.
“O antissemitismo vem crescendo no Brasil e no mundo desde o ataque terrorista do Hamas em Israel. Por isso, é preciso uma posição firme contra essa chaga. A comunidade judaica saúda a postura da IAB e espera uma punição firme contra as inadmissíveis palavras de ódio proferidas por um de seus membros”, disse Claudio Lottenberg, presidente da CONIB.
Em discurso feito na quarta (20/3), Miranda pediu a expulsão de todos os judeus que integram a diretoria do IAB e a presidência de comissões para evitar futuras “imundices de judeus, sionistas ou não”.
Em decisão assinada pelo presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, Sydney Limeira Sanches, o IAB informou, nesta segunda-feira (25), que abriu investigação para apurar “possível infração disciplinar estatutária”, em razão de declarações feitas pelo advogado Hariberto de Miranda Jordão Filho por se tratar “de caso de repercussão prejudicial à dignidade do quadro social e à normalidade do regular funcionamento associativo”. Por essa razão, o IAB decidiu determinar a suspensão preventiva do associado e membro do Conselho Superior de suas atividades.
Diz o texto: “A suspensão abrange todos os direitos previstos nos artigos 14 e 15 do Estatuto, sem prejuízo das medidas administrativas já tomadas pela Presidência envolvendo a participação do associado em grupos institucionais virtuais de discussão organizados pelo IAB. Art. 3º. O associado tomará ciência do teor desta Portaria por meio das informações constantes do seu cadastro, inclusive por meio eletrônico, a fim de que a presente seja imediatamente cumprida. Art. 4º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Sydney Limeira Sanch”.
A OAB também se manifestou sobre o caso, afirmando em nota: “O Conselho Federal e o Colégio de Presidentes das Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) jamais aceitarão que o antissemitismo ou qualquer outra manifestação de ódio floresça na advocacia nacional”. A OAB afirma que a seccional no Rio de Janeiro “já está tomando as medidas cabíveis para apurar a conduta do advogado que, em sessão do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), manifestou mensagens de ódio e discriminação contra colegas judeus”.
