Líderes internacionais condenam o terrorismo em ato na Argentina pelo 30º Aniversário do Atentado à Amia

Postado em 3 de agosto de 2024 Por admin DESTAQUES, FIQUE POR DENTRO

“Esse foi um evento de alto nível e a presença de três presidentes nacionais demonstra a importância do mesmo”, diz Terpins

Em uma sala tomada por 700 altos funcionários do governo e líderes de comunidades judaicas de todo o mundo, os presidentes da Argentina, Uruguai e Paraguai estiveram presentes ao evento realizado em Buenos Aires para condenar o terrorismo e render homenagem ao maior atentado da América Latina.

“Não faz falta conhecer o bem, faz falta fazer o bem”. Quando se dá as costas ao bem, seja por omissão ou conveniência, se está elegendo fazer o mal”, assim expressou o presidente Javier Milei ao condenar grupos terroristqas como o Hezbolah e Hamas.

Também os presidentes do Uruguai e Paraguai, respectivamente, Luis Alberto Lacalle Pou e Santiago Peña, condenaram os mentores e executores dos atentados e ações terroristas, bem como o ataque do 7 de outubro, à exemplo de Millei. “Passaram-se 30 anos do atentado e é importante seguir trabalhando para que algo do gênero não se repita!” , afirmaram.

O líderes latino-americanos, nessa mensagem histórica reafirmaram veementemente a condenação ao terrorismo e apoio ao povo judeu, em especial aos argentinos que celebravam o 30o aniversário do atentado à Amia.

Os mandatários foram homenageados pelo Congresso Judaico Mundial e o Congresso Judaico Latino-Americano com o plantio de 18 árvores em um bosque de Israel.

O presidente norte-americano Joe Biden e o Papa Francisco enviaram uma mensagem para a ocasião:

“A memória pode nos guiar, ela nos ensina a recordar não somente olhar para trás, se não um futuro, onde não caibam esses repudiáveis atos de violência. A memória nos impulsiona a ter em nossas mentes e corações os 85 irmãos que perdemos naquele 18 de julho de 1994”, expressou o Sumo Pontífice em sua carta.

“O respeito a toda vida humana e a dignidade devem prevalecer sobre o ódio. Esta é a base sobre a qual edificamos o bem comum, não somente para honrar aos que perdemos, se não para proteger aas gerações futuras”, concluiu Francisco.

Por sua parte, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden também ressaltou a frente ao terror e ao antissemitismo que já levou várias vidas ao largo da história.

O plenário incluiu o acendimento de velas por Jack Terpins, Presidente do CJL, junto com Amichai Chikli, Ministro da Diáspora de Israel, em memória à 85 vítimas dos atentados à Embaixada de Israel na Argentina e à Amia, e também ao ataque do 7 de outubro. Seguiu-se o depoimento de um sobrevivente do atentado à AMIA.

Também discursaram o governador de Buenos Aires, Jorge Macri; do presidente do Conselho de Política do Congressos Judaico Mundial, Robert Goot e do presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos, Ben Cardín.

“A presença de mandatários, políticos e representantes de comunidades judaicas do mundo todo demonstraram a importância de se condenar o terrorismo e ficar atento à segurança de nossas entidades e membros das comunidades Foi essencial discutirmos e levantarmos a questão de segurança e prevenção para que não ocorram atentados e ataques terroristas como o á Embaixada de Israel na Argentina e à Amia, e o terrível 7 de outubro. Render homenagem e manter viva a memória dessas vítimas mostra nosso respeito e atenção ao futuro!”, comentou Terpins.

Pelo Brasil, participaram o presidente do CJL Jack Terpins; o presidente da Conib Claudio Lottenberg; o Comissário de Monitoramento e Combate ao Antissemitismo da OEA Fernando Lottenberg; o presidente executivo da Fisesp Ricardo Berkiensztat; as diretoras e embaixadoras da Conib Denise Antão, Marcia Borger; a assessora de comunicação do CJL Silvia Perlov, o diretor executivo da Conib Sergio Napchan; o presidente do Instituto Weizmann Mario Fleck e os deputados Fernando Máximo e Jefferson Campos.

Deputado Jefferson Campos, Jack e Denise Terpins, Sergio Napchan e Deputado Fernand Máximo