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Senador Rodrigo Pacheco, Claudio Lottenberg, Rony Vainzof, Andrea Vainer, Sergio Napchan, Oscar Jaroslavsky, Daniel Bialski, Paulo Bornhausen, governador Jorginho Mello, cônsul Rafael Erdreich, Sergio Napchan, Livio Charach e Denise Pizelman, Paul McCartney, Celia Parnes e deputado federal Gilberto Abramo.
CONIB tem encontro com Pacheco para pautas de combate ao antissemitismo e apologia ao terrorismo
A CONIB se reuniu nesta terça (8/10) com o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, para propor demonstrar o avanço do antissemitismo e da apologia ao terrorismo no Brasil, bem como ponderar melhorias nas normas e medidas de educação e conscientização sobre o tema.
A CONIB foi representada por seu presidente, Claudio Lottenberg, Rony Vainzof (secretário e advogado), Andrea Vainer (diretora jurídica), Sergio Napchan (diretor executivo), Oscar Jaroslavsky (Diretor) e o advogado Daniel Bialski, todos na foto acima.
Crédito fotográfico: Pedro Gontijo – presidência Senado
SC é o décimo estado brasileiro a aderir à definição de antissemitismo da IHRA
Paulo Bornhausen, governador Jorginho Mello, cônsul Rafael Erdreich, Sergio Napchan, Livio Charach e Denise Pizelman
Santa Catarina é o décimo estado brasileiro a aderir à Definição de Antissemitismo da Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto (IHRA), numa iniciativa nacional crescente como parte da luta contra o antissemitismo.
O governador Jorginho Mello (PL) assinou a adesão nesta quinta-feira (10/10) em cerimônia de qual participaram o diretor executivo da CONIB, Sergio Napchan, o cônsul Rafael Erdreich, a presidente da Associação Israelita Catarinente (AIC), Denise Pizelman, o ativista Livio Charach e Paulo Bornhausen, secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos.
Sergio Napchan presenteou o governador com o livro “Entre a Luz e as Trevas”, de Claudio Lottenberg, presidente da CONIB, e destacou a importância da educação como forma de combater o antissemitismo e a negação do Holocausto.
Embora não tenha efeito juridicamente vinculativo, a adesão ao documento serve como importante balizador para que governos, autoridades e a sociedade em geral entendam e identifiquem casos de antissemitismo, que crescem em ritmo preocupante no País, como revelado em recente levantamento da Confederação Israelita do Brasil ( Conib), em parceria com a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp).
Dados recentes da CONIB, em colaboração com a Fisesp, revelam um aumento alarmante de quase 600% nas denúncias de antissemitismo no país desde o início do conflito entre Israel e Hamas em 7 de outubro.
Além de Santa Catarina, já aprovaram o Termo de Adesão dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Roraima, Rondônia, Amazonas e o Distrito Federal.
Mais de 40 países já aderiram à definição de antissemitismo da IHRA, entre eles Estados Unidos, Canadá, Argentina, Uruguai, Panamá, Colômbia e Guatemala.
Nas Américas, além da Argentina, aderiram ao documento dos Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Panamá, Colômbia e Guatemala ou adotaram. O Brasil, como membro observador da IHRA, participa deste movimento global, que visa fortalecer a luta contra a discriminação e promover a paz e a tolerância em nível internacional.
De acordo com a definição da IHRA, “o antissemitismo é uma determinada percepção dos judeus, que se pode expressar como ódio em relação aos judeus”. “Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são orientadas contra indivíduos judeus e não judeus e/ou contra os seus bens, contra as instituições comunitárias e as instalações religiosas judaicas”. Negar a existência do Holocausto, fazer denúncias mentirosas e estereotipadas sobre os judeus, considerar os judeus coletivamente responsáveis pelas ações do Estado de Israel são alguns dos exemplos práticos do documento.
Crédito fotográfico: Governo de SC
Paul McCartney celebrou Yom Kippur em uma sinagoga de Santiago do Chile
Em turnê pela América Latina, o beatle Paul McCartney fez uma pausa em sua movimentada agenda para celebrar Yom Kippur na sinagoga do Círculo Israelita de Santiago do Chile acompanhado da sua atual companheira Nancy Shevel. Em São Paulo, ele se apresentou nos dias 15 e 16 de outubro no Allianz Parque (Arena Palmeiras), e dia 19 em Florianópolis/SC, no Estádio da Ressacada.
Mas, para que não paire dúvidas sobre sua religião, Paul MacCartney não é judeu. Ele foi criado e batizado na religião católica. Em 2012, ao ser perguntado pelo jornal The Independent se a religião importa ou não, ele respondeu: “Na verdade, não. Eu tenho um tipo de fé pessoal em algo bom, mas realmente não vai muito além disso. Certamente não assino nenhuma religião organizada”. E acrescentou: “Eu acho que isso [grandes religiões organizadas] é a causa de muitos problemas, essa questão do ‘meu Deus é melhor que o seu'”.
CONIB participa de evento na Câmara, em Brasília, em homenagem às vítimas do 7/10
A Câmara dos Deputados reuniu nesta terça (8) autoridades e especialistas em um debate sobre temas relacionados ao combate ao antissemitismo e à luta contra o terrorismo. O presidente, Claudio Lottenberg, falou no evento. Estiveram presentes também os diretores da CONIB Sergio Napchan (diretor executivo), Oscar Jaroslavsky, Celia Parnes, Andrea Vainer (Jurídico) e Rony Vainzof, especialista em Direito Digital e secretário da instituição, e o advogado Daniel Bialski.
Organizado pelo Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel, sob a coordenação do deputado federal Gilberto Abramo (Republicanos-MG), o evento também prestou uma homenagem às vítimas dos ataques do Hamas a Israel que completou um ano nesta segunda-feira (7).
“Para nós, judeus, imaginar um cenário como aquele que presenciamos através de nossos antepassados (o Holocausto) e ver neste momento um recrudescimento de um ideário que alguns pregam pela destruição de um Estado e de todos os judeus, chega a ser chocante. Tenho familiares que são sobreviventes de campo de concentração e sei bem o que é isso”, destacou Claudio Lottenberg.
O encontro foi uma oportunidade para reflexão, discussão e reafirmação do compromisso com a paz e o respeito às diversidades e pela não importação do conflito do Oriente Médio para o Brasil.
