ANSIEDADE GENERALIZADA

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A denominada síndrome de ansiedade generalizada destaca-se pela ocorrência de manifestações ansiosas excessivas, na maior parte dos dias, por pelo menos seis meses consecutivos. O indivíduo mostra-se tenso, angustiado, preocupado, nervoso ou irritado.

Como se detecta?

O diagnóstico dessa síndrome é clínica, baseada nos sintomas relatados pela pessoa ao médico. A classificação de uso corrente no meio médico, uma das mais aceitas na atualidade, é a que segue abaixo:

A ansiedade generalizada é detectada na vigência de pelo menos seis dos sintomas que se seguem, durante um período maior ou igual a seis meses.

Tensão motora
Tremores, torções ou sensação de instabilidade;
Tensão muscular, dores ou dolorimento;
Inquietação;
Cansaço fácil.

Hiperatividade autônoma

Sensação de falta de ar ou de asfixia;
Batedeira no peito ou sensação de freqüência cardíaca acelerada;
Boca seca;
Náuseas, diarréia ou desconfortos abdominais;
Fogachos ou calafrios;
Micção freqüente;
Problemas para engolir ou sensação de “bolo” na garganta.

Vigilância e rastreamento

Sente-se agitado e ligado;
Resposta exageradamente sobressaltada;
Dificuldade de concentração ou “branco na mente” devido à ansiedade;
Problemas com quedas ou para manter-se acordado;
Irritabilidade.

Os sintomas mais freqüentes são insônia, dificuldade para relaxar, angústia constante, irritabilidade aumentada e dificuldade em concentrar-se. Associam-se comumente manifestações físicas como tontura, dores de cabeça, dores musculares, dor de estômago, formigamentos, suor frio, “gastura”, “repuxamento dos nervos” e “cabeça ruim”.

Conforme dito, para se obter um diagnóstico correto, é necessário que os sintomas estejam causando um sofrimento significativo e prejudicando a vida social e laborativa do indivíduo.

Como é tratada?

Nas ansiedades generalizadas, os antidepressivos se mostram menos eficazes para adequado controle dos sintomas. Nesse caso é os melhores resultados são obtidos com o uso de medicamentos benzodiazepínicos, uma vez que demonstram melhores resultados em tal distúrbio. Lembre-se, somente seu médico poderá aconselhá-lo na abordagem desta condição.

Fonte:

Schiffer RB. Distúrbios Psiquiátricos na Prática Médica. In: Goldman L, Bennet JC. CECIL Tratado de Medicina Interna. 21a ed, Editora Guanabara Koogan S.A. RJ, 2001: 2285 – 2295.

Dalgalarrondo P. Síndromes ansiosas. In: Dalgalarrondo P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000:188 – 189.

Veja também:


Fonte: www.boasaude.com.br – Equipe Editorial Bibliomed