ROSH HASHANÁ ESTÁ CHEGANDO – RABINO KALMAN PACKOUZ Z”L

Rosh Hashaná está chegando – estamos há menos de um mês deste grande dia (dia 19 de setembro)! Já que passamos tantas horas na sinagoga rezando, faz sentido saber como fazer para que as nossas orações serem atendidas. Gostaria de compartilhar com vocês, queridos leitores, conhecimentos de grande eficácia do rabino Noah Weinberg Z”TL, fundador da organização Aish HaTorah. Os Rabinos Nechemia e Yitzchak Coopersmith magistralmente adaptaram este e outros ensinamentos do rabino Weinberg no livro Wisdom for Living (editora Artscroll).

D’us é o nosso Pai e nós somos seus filhos. Da mesma maneira que um pai atende às solicitações da criança, assim também o Criador responde às nossas orações. Mas para que Ele as responda, precisamos primeiro saber que Ele positivamente está disposto e é capaz de fazê-lo. Também temos que ser honestos, sinceros e responsáveis sobre o que rezamos, como o Rei David escreveu: “O Todo-Poderoso está perto de todos os que o chamam, de todos os que O chamam sinceramente (Salmo 145:18)”. As orações exigem que acessemos o nosso ‘núcleo interior’ e sejamos verdadeiros e genuínos com D’us: “Como está a sua vida e o que realmente deseja?” Isto significa abandonar todos os pretextos e desculpas e comunicar os nossos verdadeiros pensamentos e necessidades tendo em mente a realidade da presença de D’us.

Por que precisamos orar? D’us já conhece as nossas necessidades e certamente não precisa de nós para recordá-las. Então, por que precisamos rezar? Por que D’us simplesmente não nos dá o que precisamos sem termos que pedir?

É verdade: D’us não precisa das nossas orações. Nós é que precisamos delas! A oração é um reflexo dos nossos desejos e uma extensão do nosso poder de livre escolha. Ela nos ajuda a nos refinarmos e a declarar o que queremos da vida. Se um pai bilionário der ao filho dinheiro ilimitado numa bandeja de prata, o filho crescerá terrivelmente mimado e irresponsável. Da mesma forma, se D’us nos desse tudo automaticamente, nós nunca seríamos forçados a descobrir o que realmente queremos da vida. A vida seria confortável, mas permaneceríamos superficiais e primitivos. É através dos desafios que enfrentamos e dos esforços que fazemos como resultado desses desafios que aprendemos a apreciar o valor do que queremos.

O Todo-Poderoso tem os nossos melhores interesses em mente. Ele quer que tenhamos sucesso em nosso crescimento porque é assim que manteremos a nossa independência e nos tornaremos realistas sobre o que queremos conseguir.

CINCO ASPECTOS SOBRE SERMOS REALISTAS COM AS ORAÇÕES

1) Sejamos claros sobre o resultado final: isto que queremos é bom para nós?

Para que as nossas orações sejam respondidas, temos que saber se aquilo que pedimos é o melhor para nós. Será que a realização deste pedido nos aproximará de D’us ou nos empurrará para longe Dele? Só podemos esperar que D’us atenda às nossas orações se a sua concretização nos aproximar mais da realidade, não do escapismo.

Não podemos esperar que o Onipotente atenda os nossos pedidos a fim de que possamos fazer coisas erradas. Para evitar este equívoco, precisamos fazer o trabalho de aclarar os nossos desejos. Temos de nos perguntar: por que queremos isto? Será que o Todo-Poderoso quer que tenhamos isto? A resposta de D’us – se sim ou não – sempre nos diz algo importante sobre nós próprios ou provavelmente nos dará uma perspectiva sobre a validade do que estamos pedindo.

Antes de pedirmos, certifiquemo-nos de que aquilo que estamos pedindo é realmente bom para nós.

2) Sejamos responsáveis, façamos um esforço

A oração não é uma fuga do esforço pessoal e da responsabilidade. É uma ferramenta para nos ajudar a refinar a nossa compreensão daquilo que queremos e para percebermos que D’us é a verdadeira fonte de tudo o que conquistamos.

A oração nos foca na realidade. Se somos sérios sobre o que estamos rezando, então primeiro precisamos ser responsáveis e investir os nossos melhores esforços para fazer as coisas acontecerem. A oração não é um desejo; ela está baseada sobre trabalhar arduamente e a assumir responsabilidades.

Perguntemo-nos: Eu realmente desejo fazer isso? Estou disposto a assumir a responsabilidade de fazer o que está ao meu alcance para alcançá-lo? O quanto estou preparado para sacrificar por isso?


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Dezenas de famílias não têm condições de adquirir produtos básicos para Rosh HaShaná. As duas instituições abaixo estão se esforçando muito para prover vinho, halá, mel e outros produtos casher a estas famílias carentes. São instituições muito sérias e eu também as ajudo com dinheiro. Envie sua contribuição para:

UNIÃO O JUDAICA KEH HAYREIM – BANCO ITAÚ – AG. 0064 – C/C 44.122-3

Maiores informações com o Rabino Horowitz – tel: 011-3224-8639 – CNPJ: 05.112.407/0001-24

ORGANIZAÇÃO ISRAELITA O.I.S.E.R – BANCO ITAU – AG. 8252 – C/C 16.206-3

Maiores informações com a Sra. Rivka – tel: 011-3082-1562 – CNPJ: 45.884.426/0001-93


Pensamento: “A vida é frágil. Manuseie-a com orações!


RABINO KALMAN PACKOUZ Z”L – De abençoada memória, ele era do Aish Hatorá e foi o criador do Meór Hashabat, boletim semanal com prédicas.

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