Como Colocar as Crianças na Cama (e mantê-las ali) – Por Linda Hirschel

Como avó, aprendi alguns poucos truques para colocar as crianças na cama. Gostaria de partilhar meu conhecimento, para que meus erros possam ajudar outros que estão apenas começando.

Há alguns métodos que são, bem, talvez não tão úteis.

1 – O Método Dirigir no Carro Até Eles Adormecerem

Este método tem muitas vantagens. Todos eles caem no sono na mesma hora. Nada de historias para passar o tempo antes da hora de dormir. Nada de centenas de pedidos para beber água.

As desvantagens, no entanto, incluem uso excessivo de gás, as crianças mais velhas vão começar a pensar que é uma excursão de família e podem acordar ou nunca adormecer. Aos 16 anos, elas podem até pedir as chaves e então você vai adormecer enquanto elas dirigem por aí (talvez essa seja uma vantagem).

2 – O Método Ignorar

Você cumpriu seu dever. Alimentou-os, deu banho, leu uma história para eles, leu duas vezes uma história, leu novamente uma história lhes deu água 100 vezes. Não é seu problema agora. Ignore-os! Você agora pode descansar (tentar) ler (dito) ou se livrar deles.

Uma desvantagem óbvia: Você pode ficar louca.

3 – Ameace

4 – Suborne

5 – Implore

As desvantagens dos três itens acima são óbvias:

A Torá nos ordena a venishmartem meod lanafshotechem – “tomar grande cuidado com nossa saúde.”1 Uma grande parte da saúde das crianças tem a ver com sono suficiente. Quando nenhum dos métodos acima funciona, você pode tentar truques diferentes, especialmente quando há algumas poucas crianças de idades diferentes.

Aqui estão minhas dicas tentadas-e-verdadeiras para “Colocar as crianças na cama e mantê-las ali” (seriamente).

1 – Crie uma Rotina

As crianças se sentem seguras quando veem a mesma coisa todo dia’ banho, história, baber água. Repita todo dia.

No Judaísmo, a importância da rotina não pode ser deixada de lado. Rezamos três vezes ao dia. Recitamos bênçãos antes e depois de comer. É costume ter um local para rezar todo dia para nos ajudar a concentrar melhor. O Shabat parece muito o mesmo toda semana: três refeições; fazemos kidush nas primeiras duas; preces na sinagoga. Fazemos isso sempre até que se torna parte de nós – e então fazemos ainda mais. A rotina é muito importante numa vida judaica.

2 – Divida e conquiste

Lide com um grupo etário por vez. Comece com os da primeira e da segunda série. Eles realmente precisam de pelo menos nove horas de sono. Se você em algumas crianças com idades semelhantes, tente dar banho juntos até que sejam velhos demais para isso. Então acabe com o tempo junto. Porm, você pode querer separá-los se não adormecerem facilmente. Eles podem manter o outro acordado. Você pode mover um deles de volta para o quarto assim que adormecer. (Novamente, ter sono suficiente é uma mitsvá – também para os pais!)

3 – Tente conseguir alguma ajuda ou planeje antes.

Se você tem um bebê ou criança pequena, veja se pode contratar alguém para ajudar você com o bebê enquanto você coloca os mais velhos para dormir. Planeje e alimente o bebê antes que comece a rotina da hora de dormir. O bebê não precisa da sua atenção naqueles momentos cruciais. Você vai atender às suas necessidades depois, desde que ele ou ela tenha comido. Se necessário, peça ao ajudante para alimentar/trocar/brincar com o bebê enquanto você está com os outros.

4 – Seja consistente

Se uma criança sai da cama, insista para que volte à cama. Você pode precisar pegá-las e colocá-las de volta na cama. Após ter feito isso por três ou quatro noites, a criança vai aprender que você quer ordem. Recompense-as com um prêmio por estar na cama quando elas eventualmente não saem. (Não quero dizer comprar uma bicicleta, mas talvez algo pequeno na loja de um dólar.) O importante é ser consistente. Não desista no meio! Se você deixar que elas saiam para brincar, vai ensinar que não é séria sobre a hora de dormir. A consistência na maternidade é muito importante. Quando um filho entende claramente onde estão os limites, pode crescer como uma pessoa mais disciplinada.

5 – Seja gentil, mas determinado

Todos queremos que nossos filhos tenham boas lembranças da hora de dormir, portanto você quer falar com eles de maneira suave, gentil. Quando um pai coloca as crianças na cama, elas deveriam saber que essas são as últimas palavras que uma criança escuta antes de dormir. Aquelas palavras permanecem.

Assegure que você não está passando dos limites para que seu humor não seja afetado negativamente. Coma um petisco ou jante antes de começar a rotina da noite. Tire uma curta soneca, se possível, durante o dia. Mas ao mesmo tempo, você pode ser rigorosa no sentido de ser determinada e firme.

Nossos sábios nos dizem “A mão direita aproxima, enquanto a esquerda empurra para longe.”2 Em outras palavras, devemos ser amorosos (a mão direita), mas às vezes precisamos aparentemente “empurrar” a criança para longe. Não realmente a empurramos, mas no momento, você pode sentir daquela maneira para a criança. Isso é chamado de disciplina. Portanto, seja gentil mas resoluta.

Tenho observado muitas horas de dormir bem sucedidas desde que meus filhos eram pequenos. A chave parece ser a prática. Uma hora de dormir bem sucedida deveria ser um tempo d vínculo para filhos e pais. Precisa ser cedo o suficiente para que as crianças estejam descansadas no dia seguinte e que os pais tenham parte da noite para eles mesmos após dedicarem o dia aos filhos.

Na prece Shemá – uma prece fundamental que recitamos todo dia – somos ordenados a ensinar aos nossos filhos: “Quando você se senta na sua casa e caminha na rua, quando deita para dormir e quando levanta.” A hora de dormir é um momento de ensinar – um tempo para modelar como uma pessoa calma, bondosa mas resoluta se parece.

Acredite, sei que às vezes não é acil, mas a meta final é que nossos filhos tenham lembranças de uma família calma, calorosa – onde o descanso é regular e valorizado.

NOTAS

1.

Devarim 4:15

2.

Sota 47 a

Fonte: https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/4594827/jewish/Como-Colocar-as-Crianas-na-Cama-e-mant-las-ali.htm


Linda Hirschel

Linda Hirschel é uma escritora free-lance que mora em Beit Shemesh, Israel, há quase trinta anos. Por muitos anos ela trabalhou com mulheres que sofriam de depressão pós-parto. Ela é originalmente de Boulder, Colorado. Ela é bacharel em inglês. Linda nunca se formou em maternidade e avó, mas aprendeu no trabalho.