LIVES QUE FIZERAM SUCESSO

Sobre os mais diversos assuntos, lives das mais interessantes encheram a telinha nas últimas semanas e algumas delas aqui estão. Confira.


EXECUTIVOS RELATARAM COMO AS EMPRESAS SE REINVENTARAM DURANTE A PANDEMIA

Amit Louzon, CEO da Ituran Brasil e Jamyl Jarrus Jr., diretor comercial da Movida, participaram no dia 22 de outubro, do ALIVE NA QUARENTENA da Câmara Brasil-Israel (BRIL-Chamber), com o tema “Paralelo Brasil – Israel: como as empresas estão se adaptando e seus legados pós pandemia”.
No debate, que contou com a moderação do Dr. Ivan Luvisotto, diretor da Câmara, os executivos relataram como as empresas se adaptaram frente a pandemia, as mudanças que tiveram que fazer, bem como os desafios para o futuro.
“Estamos trabalhando remotamente desde o início da pandemia, mas fizemos questão de manter todos os empregos. Precisamos nos proteger, mas não precisamos parar a economia”, declarou o presidente da Ituran. “Vamos continuar com o foco na necessidade do cliente e continuar trabalhando de forma ajustada dentro da nossa realidade. O Brasil tem muitas oportunidades para quem quer trabalhar bem”, concluiu o diretor da Movida.
Confira o debate em: ******https://www.youtube.com/watch?v=hLjeadJwTog******


DIRIGENTES DO KKL EM ISRAEL E NA AMÉRICA LATINA TROCAM EXPERIÊNCIAS SOBRE OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO

Dirigentes do KKL em Israel e na América Latina participaram no dia 27 de outubro, de um encontro via Zoom para trocar experiências e discutir sobre os desafios e os programas educacionais que cada país vem adotando.

A reunião online contou com a participação do vice-presidente mundial, Hernan Felman, do novo diretor responsável pela área de educação do KKL Israel, Sar Shalom, bem como do diretor do Departamento Latino-Americano, Ariel B. Goldgewicht, que conduziu a live.

Sar Shalom agradeceu pela oportunidade de conhecer virtualmente os diretores da América Latina, “quero integrar de maneira permanente as atividades de educação do KKL. Vamos utilizar o conhecimento e a inteligência para reforçar os vínculos e trazer aos países da AMLAT materiais e programas que facilitem o trabalho dos educadores e cheguem às crianças e jovens de forma a transmitir o legado e os valores do KKL e de Israel”, destacou.

Os representantes de cada país fizeram breves apresentações de suas comunidades locais, do número de escolas judaicas e de alunos matriculados, bem como das estratégias que vem adotando destacando as principais atividades realizadas.

O presidente do KKL Brasil, Eduardo El Kobbi e o diretor executivo, Marcelo Schapo, destacaram a importância das ações junto a escolas, movimento juvenis e para a comunidade maior, que o KKL Brasil vem desenvolvendo.

Eles destacaram a adesão ao Programa Gentileza Urbana desenvolvido pela Subprefeitura Sé, como no plantio de Tu Bishvat realizado em frente aos Arcos do Bixiga e os jardins no Memorial da Imigração Judaica e no Pletzale que estão sendo criados no Bom Retiro, obedecendo aos mais modernos conceitos de urbanismo e sustentabilidade, aumentando a área permeável de nossa cidade. Agradedecemos ao Roberto Arantes, Subprefeito, André Graziano, Arquiteto, Rodrigo Silva, Biólogo e toda equipe.

“Outro case de sucesso foi a repercussão da Maratona de Observação de Pássaros que contou com a participação de 14 Estados, 35 cidades, 3 Universidades e 25 Escolas e teve grande repercussão na mídia brasileira”, frisou Marcelo Schapo.


PRESIDENTE DA CONIB PARTICIPA DE EVENTO COM MAGISTRADOS DA JUSTIÇA FEDERAL

O presidente da Conib, Fernando Lottenberg, foi o palestrante nesta quarta-feira (7) do evento “Desnudando Preconceitos”, promovido pela Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região. O evento teve por tema “O antissemitismo como forma de racismo”. Como debatedores estavam Therezinha Cazerta, desembargadora federal, diretora da EMAG, e Diana Brunstein, juíza federal.

Na abertura, Therezinha Cazerta fez uma introdução sobre o antissemitismo, tema do debate: “Ao longo da história vimos acontecer verdadeiras crueldades” salientou, mencionando, entre outros, os seis milhões de judeus mortos no Holocausto.

Em sua exposição, Fernando Lottenberg iniciou tratando dos desafios do mundo atual, em especial como responder ao recrudescimento, em escala mundial, do antissemitismo. Ressaltou: “Essa questão não diz respeito apenas aos judeus, mas a toda a sociedade”. E complementou: “E, como se constata ao longo da história, os ataques contra judeus são geralmente prenúncios de ataques sistêmicos, de maior alcance”.

O presidente da Conib teceu explicações sobre significado do termo antissemitismo e descreveu os diferentes tipos desta manifestação: o antissemitismo clássico, de origens religiosas e raciais; o antissionismo, muitas vezes associado com os grupos de extrema esquerda, que se voltam contra a legitimidade do estado de Israel e, por fim, o fundamentalismo islâmico.

Após abordar a legislação brasileira sobre a questão, Lottenberg explicou o histórico das normas que tratam da questão, desde a Lei Afonso Arinos, de 1951, passando pela Constituição de 1988, que está cumprindo 32 anos, a Lei Caó, em homenagem a seu autor, o Deputado Carlos Alberto de Oliveira e as leis que as modificaram. Discorreu a seguir sobre o marcante Caso Ellwanger, um editor e autor de livros antissemitas e de negação do Holocausto, cuja condenação foi mantida pelo Supremo Tribunal Federal e cujo acórdão, de autoria do Ministro Maurício Corrêa, concluiu que o antissemitismo é uma prática de racismo e que a liberdade de expressão não consagra o direito à incitação do racismo.

Lottenberg tratou ainda da posição da Conib de combate ao antissemitismo e de ações em distintas esferas – de processos judiciais a parcerias pedagógicas.

Diana Brunstein mencionou que o racismo é, em última análise, a exclusão continuada do outro, do diferente. E falou das Leis de Nuremberg, de 1935, que fizeram dos cidadãos alemães judeus, estrangeiros em seu próprio país. “O racismo é uma questão cultural, fruto de uma construção ideológica”, disse. Ela salientou que historicamente as condutas racistas tendem a se repetir e citou uma história pessoal: sua avó, refugiada de guerra, com passagem por campo de concentração, ao chegar ao Brasil decidiu mudar o sobrenome. Ao finalizar sua participação, a juíza falou que a sua mensagem era de esperança e tomou-se por exemplo: a neta de uma refugiada, que fugiu da guerra, que passou por campo de concentração está aqui, sou uma juíza. “Que no futuro saibamos viver com as diversidades e saibamos colher os bons frutos”.

Assista em:

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