AGENDA GC – O QUE HÁ DE MELHOR
Seleção especialmente feita para seu entretenimento e cultura, aqui estão alguns dos mais importantes eventos que agitam São Paulo.
Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina da Fisesp realiza evento online com o tema “Mulheres e a Resistência na Shoá”
O Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina (ELF) da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), realiza na segunda-feira, 04 de outubro, às 10h, evento online com Rebeca Serrano, Mestre em Estudos do Holocausto pela Universidade de Haifa, com o tema “Mulheres e a Resistência na Shoá”.
O evento tem parceria com a Conib e moderação de Karina Hotimsky Iguelka, Psicóloga e Psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientiae e coordenadora do Projeto Marcha da Vida do Fundo Comunitário. Nele, Rebeca debaterá sobre o livro “A luz dos dias – A história não contada das mulheres lutadoras da resistência nos guetos de Hitler”.
No livro, com previsão para ser lançado em breve no Brasil, a historiadora Judy Batalion resgata histórias da resistência feminina à ditadura de Adolf Hitler na Polônia ocupada. Na narrativa ela recupera uma parte importante da história que, por muito tempo, foi ignorada.
Rebeca Serrano também é graduada em Ciências Sociais pela Unesp de Marília e é Mestre em Letras, no Programa de Estudos Judaicos da Universidade de São Paulo.
Liderado pela diretora da Fisesp Miriam Vasserman, o Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina da Fisesp (ELF) tem como proposta empoderar e capacitar mulheres por meio de valores judaicos para atuar ativamente na comunidade. O ELF também busca reforçar a voz e o direito da mulher em todas as práticas sociais, políticas e culturais na comunidade judaica e na sociedade maior, buscando inspirar e cultivar as próximas gerações de mulheres e fortalecer as relações com Israel.
A exibição será pelo Zoom. Link : Zoom: https://us02web.zoom.us/j/8683493974
I Seminário da Maior Idade: A arte como aliada
PROJETO OFICINA DE ARTES PLASTICAS Neil Kerman- A Arte de Amar apresenta nos dias 6 e 7 de outubro, às 19h, o I Seminário da Melhor Idade tendo como tema: A Arte como aliada para uma vida alegre, saudável e criativa na melhor idade.
Apresentando os profissionais da saúde de diferentes áreas da geriatria e também trazendo depoimentos de Neil Kerman, o artista que deu origem ao Projeto ,voluntários e participantes.
Participação especial de Tarsilinha do Amaral, sobrinha neta da grande Tarsila , numa conversa sobre Arte e melhor idade e a abertura da galeria virtual com os trabalhos realizados presencialmente e em seus lares ou residenciais pelos idosos, desenhos assinados pela talentosa artista plástica Rosália Lerner.
OS TRÊS MOSQUETEIROS
Um por Todos e Todos por Um
A hilariante aventura de capa e espada, da obra Alexandre Dumas, estreia
na Unibes Cultural em versão infantil por Flavio de Souza e Pamela Duncan
A Peste – Cia. Urbana de Teatro estreia o espetáculo infantil Os três Mosqueteiros – Um por Todos, Todos por Um no dia 12 de outubro, Dia das Crianças, com duas sessões online, às 11h e às 16h, pelo canal da Unibes Cultural no YouTube, com acesso grátis.
A montagem – inspirada na obra de Alexandre Dumas – é uma divertida aventura de capa e espada, adaptada por Pamela Duncan, que também assina a direção, e por Flavio de Souza, notável criador das séries Castelo Rá-Tim-Bum e Mundo da Lua.
A temporada segue por todo o mês. Na primeira semana, vai de 12 a 17/10, de terça a domingo. Nas demais, as sessões são aos finais de semana, de 22 a 24/10 e de 29 a 31/10. As exibições são às 11h, durante a semana, e às 16h, aos sábados e domingos.
No enredo de Os Três Mosqueteiros, três jovens humildes – Musse (sapateiro), Champignon (poeta) e Garçom (faxineiro) – sonham em se tornarem mosqueteiros do reino. Eles são alegres, bastante atrapalhados e até ingênuos. Descobertos por Bafo, o ajudante fiel do vilão Roquefor, eles são nomeados mosqueteiros com a missão de proteger a princesa Chantili e o reino da França, mas tudo não passa de um plano mirabolante. Percebendo que Roquefor pretende raptar a princesa, obrigá-la a se casar com Bafo e se apossar da fortuna do reino, os três mosqueteiros trapalhões lutam com suas espadas para salvar a princesa e expulsar o traidor. A trama é conduzida pelo papagaio narrador, o Petigatô, um boneco que permanece na área de encenação e tudo observa e tudo sabe.
“Para compor o perfil da Princesa como símbolo do empoderamento feminino, inspiramo-nos na pintora barroca italiana Artemisia Gentileschi, que foi proibida de entrar na academia de artes e seu talento não era reconhecido”, revela a diretora Pamela Duncan.
“Queremos mostrar com este espetáculo que todos podemos ser heróis, que pessoas comuns também são capazes de atos heroicos. E mostrar que a união e os valores morais nos tornam mais humanos e nos ajudam a viver em comunidade”, completa a diretora.
Serviço
Espetáculo infantil: Os Três Mosqueteiros – Um por Todos e Todos por Um
Com A Peste – Cia. Urbana de Teatro
Onde: Unibes Cultural
Exibição online: YouTube / Unibes Cultural
https://www.youtube.com/UnibesCulturalSP
Estreia: 12 de outubro. Terça, às 11h e às 16h
Grátis. Informações: unibescultural.org.br | Tel: (11) 3065-4333
Duração: 50 minutos. Classificação: Livre (indicado para crianças a partir de 3 anos)
Temporada
13/10 a 17 10 – Quarta, quinta e sexta, às 11h. Sábado e domingo, às 16h
22/10 a 24/10 – Sexta, às 11h. Sábado e domingo, às 16h
29/10 a 31/10 – Sexta, às 11h. Sábado e domingo, às 16h
Expo Mezuzá
Receba duas mezuzot na sua casa para serem decoradas, uma para você e a outra fará parte de uma mezuzá gigante composta por várias caixinhas.
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Poesia Experimental Portuguesa em exposição no Centro Cultural São Paulo
Fernando Aguiar. Ensaio para uma nova expressão da escrita (1983)
Exposição celebra 60 anos da poesia pós-verso portuguesa,
exibindo obras em variados formatos e mídias
O Centro Cultural São Paulo, equipamento da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, recebe, até 14 de novembro de 2021, a exposição “Poesia Experimental Portuguesa”, no Piso Flávio de Carvalho O compilado de obras apresenta, pela primeira vez ao público brasileiro, um panorama da poesia experimental realizada em Portugal desde os anos 1960 até os dias atuais.
São cerca de 80 trabalhos de 18 artistas portugueses, com curadoria de Bruna Callegari e Omar Khouri. A coletânea percorre uma trajetória de seis décadas de produção poética em diferentes formatos e suportes: impressões, pinturas, caligrafias, fotografias, objetos, áudios e vídeos.
Apelidada com as iniciais de Poesia Experimental, a PO-EX nunca se configurou como um movimento fechado e teve pouca visibilidade no Brasil, embora ambos os países compartilhem da mesma língua e os portugueses tenham sido influenciados pela Poesia Concreta brasileira. Na exposição, destacam-se obras de artistas como E.M. de Melo e Castro, Ana Hatherly, António Aragão, Salette Tavares, Silvestre Pestana, António Barros, Fernando Aguiar, Abílio-José Santos, entre outros. Falecido no ano passado, o poeta E. M. de Melo e Castro, pai da cantora Eugénia Melo e Castro, recebe homenagem especial da curadoria.
A exposição visa resgatar e evidenciar o histórico dos artistas e de sua valiosa produção cultural. Ao longo do período expositivo, será lançado um livro-catálogo, com edição de textos dos autores portugueses E.M de Melo e Castro, Ana Hatherly e Fernando Aguiar, além de reprodução das obras em exposição, em sua maioria nunca publicadas no Brasil. Estão previstas ainda lives com os poetas Fernando Aguiar e Silvestre Pestana.
Sobre a Poesia Experimental Portuguesa
A Poesia Experimental Portuguesa surgiu na década de 1960, desafiando métodos e convenções pré-definidas na cena artística portuguesa. Reconhecida em outros países como concreta, visual, espacial ou intersemiótica, autodenominou-se, em Portugal, Poesia Experimental com o lançamento, em 1964, de revista de mesmo nome, a qual alcançou o seu segundo número em 1966.
Exposição: “Poesia Experimental Portuguesa”
Local: Centro Cultural São Paulo – CCSP
Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – CEP 01504-000 – Paraíso – São Paulo – SP
Período expositivo: até 14 de novembro de 2021
Horários: de terça a domingo, das 11 às 18 horas
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Acesso para pessoas com deficiência
Telefone: (11) 3397 4002
Idealização e produção: Espaço Líquido
Apoio: Consulado Geral de Portugal em São Paulo
Em show ao vivo Consuelo de Paula canta ao som de cello e violão e promete repertório cheio de emoções
O ano de 2021 trouxe muito trabalho, criação e boas novidades para Consuelo de Paula, a começar por Maria Bethânia lançando o single “Sete Trovas”, canção de Consuelo em parceria com Rubens Nogueira e Etel Frota. A artista seguiu fazendo shows online, criando suas obras e atuando com parceiros musicais.
E, em outubro, ela chega com um show ao vivo, elaborado para celebrar a música que permeia toda a sua trajetória: Consuelo Maryákoré de Paula, diretamente do Estúdio 185 Apodi, que acontece no dia 16/10 (sábado), com exibição gratuita pelo seu canal no YouTube, às 21 horas.
Consuelo concebeu o espetáculo como um encontro de cordas – as cordas do seu violão com o cello de Adriana Holtz – no qual arranjos com violoncelo dão contornos eruditos às suas criações e interpretações inspiradas na cultura popular, e vice-versa, mostrando que não há fronteiras para a arte. Já pelo nome, sabemos que o show traz composições do CD Maryákoré (2019), mas o repertório vai bem além e, segundo a artista, promete surpreender e emocionar o público.
O repertório visita também seu DVD Negra, com a música “Fitas” (parceria com Luiz Gonzaga de Paula), traz vários temas de congadeiros e moçambiqueiros de Minas Gerais (cultura que permeia toda sua obra) e reverencia o universo de Heitor Villa-Lobos em duas composições, celebrando a união do popular com o erudito, do rural com o urbano que bem representa a estética popular brasileira contemporânea de Consuelo de Paula.
Este projeto é realizado pela Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, Ministério do Turismo, Governo Federal, por meio da 1ª Edição do Prêmio Aldir Blanc de Apoio a Cultura da Cidade de São Paulo, Módulo I – Maria Alice Vergueiro/2020.
Consuelo de Paula – Com oito discos gravados, Consuelo de Paula é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical. Possui músicas gravadas por Maria Bethânia (“Sete Trovas”, CD Encanteria, também lançada em single, em 2021) e Alaíde Costa (“Bem-me-quer”, CD Porcelana, com Gonzaga Leal). Apresentou-se no Gran Rex, em Buenos Aires, foi destaque na capa do Guia Brasilian Music (Japão), que elegeu os 100 melhores discos da música brasileira, e gravou o programa Ensaio, de Fernando Faro (TV Cultura). Consuelo participa dos discos Divas do Brasil (em Portugal, que reúne Elis Regina, Maria Bethânia, Céline Imbert e outras), Senhor Brasil (ao lado de Rolando Boldrin), Prata da Casa (Sesc SP) e Cachaça Fina (Spirit of Brazil). Assina o roteiro de Velho Chico – Uma Viagem Musical, de Elson Fernandes, no qual interpreta “O Ciúme” (Caetano Veloso), considerada a “gravação definitiva” pelo crítico Mauro Dias (Estadão). Entre os projetos que participou, destaque para: Projeto Pixinguinha (Funarte); Elas em Cena, com Cátia de França e Déa Trancoso; Canta Inezita (show e CD); e livro Retratos da Música Brasileira (Pierre Yves Refalo / 50 anos da TV Cultura e 14 anos do programa Sr. Brasil). Sua discografia teve início com a trilogia Samba, Seresta e Baião (1988), Tambor e Flor (2002) e Dança das Rosas (2004), da qual foi lançada a coletânea Patchworck, no Japão. Em 2011, lançou o DVD Negra, seguido pelos CDs: Casa (2012), O Tempo e O Branco (2015), Maryákoré (2019) e Beira de Folha (2020, em parceria com o violeiro João Arruda). Consuelo também lançou o livro A Poesia dos Descuidos, com cartões de arte de Lúcia Arrais Morales.
Show: Consuelo de Paula
Em Consuelo Maryákoré de Paula
Data: 16 de outubro. Sábado, às 21h
Transmissão: YouTube / Consuelo de Paula
https://cutt.ly/consuelodepaula
Grátis. Livre. Duração: 60 minutos.
Facebook: @paginaconsuelodepaula
Instagram: @consuelodepaula